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Confusão na Libertadores

Torcedores que brigaram no Beira-Rio não são sócios, afirma Inter

Justiça determinou que Andrey Chaves e Márcio Heleno Corrêa não frequentem mais estádios até serem julgados

05/03/2015 - 15h05min

Atualizada em: 05/03/2015 - 15h05min


Ricardo Rímoli / Agência Lancepress!
Briga ocorreu no portão 7, espaço do Beira-Rio que abriga torcidas organizadas

Os dois torcedores do Inter flagrados no Beira-Rio agredindo outros colorados na partida contra o Emelec não são sócios do clube. A informação foi confirmada pela Central de Atendimento ao Sócio (CAS). Segundo a Justiça, Andrey Anderson da Costa Chaves e Márcio Heleno Corrêa Lima não possuíam qualquer restrição a frequentar estádios de futebol até o incidente de ontem. Andrey chegou a ser punido no final de 2013 por um incidente em Caxias do Sul e teve de se afastar dos jogos por três meses.

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Na manhã desta quinta-feira, o Juizado do Torcedor e de Grandes Eventos determinou que a dupla não poderá mais assistir a partidas em qualquer estádio do país até ser julgada. Eles deverão se apresentar à polícia em dias de jogos do Inter. Se descumprirem a ordem, terão de usar tornozeleira eletrônica. Caso não sigam também a ordem, terão mandados de prisão expedidos contra eles.

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Conforme o promotor José Seabra Mendes Júnior, da Promotoria do Torcedor, a briga começou com uma discussão entre os acusados e outros dois colorados, que estariam reclamando que não conseguiam ver o jogo porque algumas bandeiras atrapalhavam a visão do campo. O Inter considerou o episódio como um caso isolado e não irá punir a torcida Popular, que tradicionalmente ocupa o local onde ocorreu o confronto, no portão 7.

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- Não é um 'torcedor' que brigou, é um cidadão, que deve ser responsabilizado com ação cível ou criminal. A torcida não sofrerá sanções porque não foi uma confusão generalizada. Quando se pune genericamente, na verdade, não se pune ninguém - afirma Alexandre Limeira, vice-presidente de Administração do Inter.

Um processo já foi aberto contra os colorados. O Ministério Público também solicitou investigação à Polícia Civil com base em imagens internas, para definir se outras pessoas também precisam ser responsabilizadas.

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- A minha ideia é que o delegado ouça com urgência o líder da Popular para ajudar a identificar. Contamos com o apoio da torcida. Eles (acusados) negaram fazer parte da organizada, mas vamos checar se é verdade - diz Seabra.

Os feridos receberam atendimento médico após o incidente e passam bem. Eles foram identificados como Lanir Gularte e Márcio Diego Goularte, pai e filho, respectivamente.

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