Grêmio



Números inconstantes

Defesas frágeis marcaram times comandados por Roger

Em 31 jogos, Juventude e Noia levaram 31 gols com o técnico

26/05/2015 - 18h11min

Atualizada em: 26/05/2015 - 18h11min


Wendell Ferreira
Wendell Ferreira
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Gabriel Lain / Especial

A defesa do Grêmio tem sido, nos últimos tempos, o trunfo da equipe - foi assim sob o comando de Felipão, quando o time foi o menos vazado no Brasileirão 2014 e no Gauchão 2015. Mas o novo técnico, Roger Machado, não tem um histórico de montagem de defesas sólidas.

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Em 31 jogos - excetuando-se os oito jogos como interino ou substituto no Grêmio -, os times comandados por Roger sofreram 31 gols. Nos jogos pelo Grêmio, foram 12 gols em oito jogos.

A média de um gol sofrido por jogo é superior, inclusive, à de gols marcados. No entanto, na avaliação do jornalista Eduardo Pires, da Rádio ABC de Novo Hamburgo, o número elevado de gols levados pelo Novo Hamburgo não é responsabilidade exclusiva de Roger - foram mais situações ocasionais de jogo do que deficiência nos treinos ou na armação do time.

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- O trabalho de campo do Roger, de treino, é muito bom. Ele treinava bastante as jogadas ensaiadas, tanto de defesa quanto de ataque. Não foi culpa dele, foi mais momento do jogo. Ele trabalhava a semana inteira, ou na véspera do jogo, posicionamento, aproximação, toque de bola. Ele gosta que o time tenha a posse de bola e que cada jogador dê no máximo dois toques. Os gols foram mais falhas individuais, bolas infiltradas que o zagueiro estava desatento - analisou.

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Para Adão Júnior, repórter da Rádio Gaúcha Serra e editor do jornal Pioneiro, de Caxias do Sul, Roger tinha problemas para corrigir os defeitos do Juventude durante as partidas. Erros estratégicos e de avaliação, para ele, ocasionaram o vazamento constante da defesa.

- Roger mostrou deficiência, em alguns momentos, na leitura tática de jogo, e raramente conseguia corrigir problemas defensivos ou ofensivos com a partida em andamento. Talvez, aquela preocupação da maioria dos técnicos de hoje de primeiro não levar gols o tenha o atrapalhado. No clássico Ca-Ju de estreia na Série C do ano passado, no Centenário, ele escalou um time com três atacantes. Porém, dois tinham obrigação de compor o meio-campo e cansaram cedo. Gustavo Ermel e Rogerinho, que eram rápidos, perderam a condição de levar vantagem na velocidade no ataque devido a esse erro de estratégia.

Histórico como treinador principal:

Juventude
19 de fevereiro a 28 de julho de 2014

Novo Hamburgo
18 de dezembro de 2014 a 9 de abril de 2015

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