Saúde
Depressão pode aumentar o risco de Parkinson
Pesquisa diz que quanto mais grave a depressão, maiores são as chances de desenvolver o mal
O periódico científico Neutology publicou recentemente os resultados de uma pesquisa da Universidade de Umeå, na Suécia, a qual afirma que pessoas com depressão têm mais risco de desenvolver a doença de Parkinson.
- A depressão pode ser um sintoma precoce de Parkinson ou um fator de risco para a doença - afirma Peter Nordström, autor do estudo.
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A pesquisa, que começou em 2005, analisou mais de 140 mil suecos com 50 anos ou mais e diagnosticados com depressão. Cada um dos participantes foi comparado a três pessoas da mesma idade e sexo, mas que não tinham a doença.
Após quatro anos e meio do início da experiência, cerca de 1% dos participantes com depressão foram diagnosticados com Parkinson, enquanto que apenas 0,4% dos indivíduos sem sintomas de depressão desenvolveram a doença. Embora os números pareçam baixos, é importante ressaltar que o Parkinson não é uma doença comum.
A equipe de pesquisadores observou ainda que a probabilidade do risco de Parkinson diminuiu ao longo do tempo e que pessoas com depressão podem desenvolver o problema mais cedo em comparação aos pacientes saudáveis. Além disso, pessoas com casos mais sérios de depressão tiveram ainda mais riscos de sofrer com o Parkinson.
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O estudo também indica que quem esteve hospitalizado cinco ou mais vezes devido a sintomas de depressão foi 40% mais propenso a ter Parkinson do que pessoas depressivas que foram hospitalizadas apenas uma vez.