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Operação Acrônimo

Primeira-dama de Minas Gerais é suspeita de ter empresa de fachada

PF aponta uso de empresa para movimentação financeira indevida

30/05/2015 - 22h03min

Atualizada em: 30/05/2015 - 22h03min


Artur Chagas
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Omar Freire / Imprensa MG
Um dos relatórios da operação afirma que a Oli Comunicação e Imagens, que está em nome de Carolina, seria empresa de fachada

A Polícia Federal investiga a mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, a jornalista Carolina de Oliveira Pereira, suspeita de manter empresa usada pela organização do empresário Benedito de Oliveira, um dos presos ontem na Operação Acrônimo. Um dos relatórios da operação a que o jornal O Globo teve acesso afirma que a Oli Comunicação e Imagens, que está em nome de Carolina, seria apenas uma empresa de fachada. As informações são da Rádio Gaúcha.

A empresa teria sido usada pelo grupo de Benedito para movimentação financeira indevida. O Ministério Público Federal já pediu à Justiça Federal busca e apreensão de documentos em endereços da mulher do governador de Minas Gerais. Antes de casar com Fernando Pimentel, Carolina trabalhava como assessora de imprensa do petista no Ministério do Desenvolvimento. Ela era contratada por meio do BNDES, órgão vinculado ao ministério comandado por Pimentel.

O governo de Minas Gerais informou, apenas, que não é objeto de investigação neste processo. Em nota, a primeira-dama afirmou que ficou surpresa com a operação de busca e apreensão e que a própria investigação servirá para os devidos esclarecimento. A Operação Acrônimo apura o que a Polícia Federal afirma ser um esquema de montagem de empresas para lavar dinheiro.


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