Tristeza
Corpos das cinco vítimas de acidente em Nonoai-RS chegam em Chapecó
Enterro será amanhã pela manhã, no Cemitério Jardim do Éden
Os corpos das cinco vítimas fatais do acidente ocorrido ontem à noite, em Nonoai-RS, chegaram no início da tarde desta segunda-feira, em Chapecó. O velório acontece desde a tarde desta segunda-feira na capela mortuária da Funerária Dal Bosco. O enterro será nesta terça-feira, às 8h30, no cemitério Jardim do Éden.
As cinco vítimas são da mesma família: o casal Dilson Tagarra, 66 anos, e Marli Terezinha Piovesan Tagarra, 55 anos, além do filho Diogo Felipe Piovesan Tagarra, 32 anos, a nora Neliana Vieira, 28 anos, e o neto Vicente Felipe Tagarra, de três anos
O acidente foi por volta das 20h de domingo, no km 25 da ERS-406, em Nonoai. As vítimas estavam numa EcoSport branca, com placas de Chapecó (SC), conduzida por Dilson, que trafegava no sentido Nonoai-Chapecó. Eles colidiram com um caminhão bitrem, com placas de Xanxerê (SC), que vinha no sentido contrário.
A família morava em Chapecó e retornava de Cruz Alta-RS, onde tinha ido visitar o pai de Marli, que tem problemas de saúde. Eles viajavam com frequência para o Rio Grande do Sul. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Frederico Westphalen e liberados no início da tarde.
O motorista do caminhão teve ferimentos leves e foi encaminhado ao hospital da cidade.
A hipótese da Polícia Rodoviária Estadual é de que a EcoSport tenha invadido a pista contrária e batido na lateral de um caminhão. Após, o veículo teria rodopiado na pista e colidido de frente com a carreta.
Familiares reclamaram das más condições da rodovia, que frequentemente tem buracos que furam pneus e representam risco para acidentes.
- É um crime isso - desabafou Humberto de Almeida, sobrinho de Dilson e Marli. Ele afirmou que a família toda está chocada.
No entanto a Polícia Rodoviária Estadual informou que, no trecho onde ocorreu o acidente, não há buracos. A Polícia Civil de Nonoai abriu inquérito para investigar a causa e responsabilidade do acidente.
Dilson e Marli eram conhecidos na cidade de Chapecó. Eles eram representantes de uma franquia de restauração de jeans. A nora trabalhava com eles. Já Diogo, filho caçula do casal, trabalhava numa agroindústria da cidade.
De acordo com familiares Diogo e Marli viviam um momento de muita felicidade pelo filho Vicente Felipe.
Diogo tinha mais dois irmãos, Daniela e Tiago, que até foi convidado a viajar e teria desistido, segundo o sobrinho, Humberto de Almeida.