Porto Alegre



Insegurança

Lotérica é assaltada pelo mesmo grupo pela terceira vez em 2015

Proprietária diz que administração não permite que as lojas coloquem alarme com sirene ou tenham segurança armado, informação contestada pelo shopping

10/06/2015 - 15h38min

Atualizada em: 10/06/2015 - 15h38min


A lotérica Moinho da Forte, localizada no shopping CenterLar, na zona norte de Porto Alegre, foi assaltada três vezes pelo mesmo grupo neste ano. O episódio mais recente ocorreu na noite da última segunda-feira. A proprietária do estabelecimento, Adriana Lumertz, conta que são três homens que sempre chegam à noite, armados e com "a cara à mostra".

- Eles até já sabem como abrir as gavetas - comenta.

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Adriana reclama que quase não há policiamento nos arredores, e que a segurança do shopping não é eficiente. Além disso, de acordo com ela, a administração não permite que as lojas tenham alarme com sirene ou segurança armado.

- Os seguranças do shopping não fazem nada, estamos completamente a mercê.

Por meio de nota, a administração do shopping afirma que seus lojistas podem contratar seguranças patrimoniais armados, para "atuação no interior das lojas e para transporte de valores", e alega seguir o padrão de segurança adotado por empreendimentos similares. No entanto, ressalta que as medidas dependem do policiamento na região.

Veja a nota na íntegra:

As medidas de segurança do shopping Porto Alegre CenterLar seguem o padrão adotado por empreendimentos similares, e visam a manter a ordem e vigilância do local. No entanto, dependem da segurança pública para inibir e enfrentar situações semelhantes às relatadas pelo leitor de Zero Hora.
 
A administração do shopping Porto Alegre CenterLar esclarece que é permitido a seus lojistas a contratação de segurança patrimonial armado para atuação no interior das lojas e para transporte de valores. Também é permitido aos lojistas a instalação, no interior das lojas, de alarme conhecido com botão de alerta silencioso, que aciona sinal à Central de Segurança do shopping, a empresas de vigilância externas e/ou à Polícia Civil.

*Zero Hora


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