Combate aos jihadistas
Pentágono anuncia morte de alto comando do EI em operação no Iraque
Awni Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012
O Pentágono anunciou, na segunda-feira, que um dos comandantes do Estado Islâmico (EI) foi morto em um ataque aéreo lançado no norte do Iraque na semana passada. Awni Al-Harzi teria participado do ataque à embaixada dos Estados Unidos na Líbia em 2012.
- Sua morte degrada a capacidade do EI para recrutar jihadistas do norte da África na luta na Síria e no Iraque e elimina um jihadista com amplos vínculos e laços com o terrorismo internacional - afirmou o Pentágono.
Mais de 10 mil mortos no Estado Islâmico desde o início dos bombardeios da coalizão
As origens e a brutalidade do grupo terrorista Estado Islâmico
Os Departamentos do Tesouro e de Estado dos EUA afirmam que o tunisiano era um terrorista que operava para ou em nome do EI. Harzi era considerado "uma pessoa sob suspeita" de envolvimento no ataque à missão americana na cidade líbia de Benghazi (leste) em 11 de setembro de 2012, na qual quatro pessoas, entre elas o embaixador dos EUA, John Christopher Stevens, morreram.
Em setembro, o Tesouro dos Estados Unidos descreveu Harzi como membro de "alto perfil" do EI. Ainda segundo o Tesouro, Harzi arrecadou recursos para o EI, além de contratar e facilitar a viagem de combatentes desde 2013.
Ele teria sido um dos primeiros a se unir ao grupo como combatente e era chamado de "emir" da região fronteiriça entre Síria e Turquia. Ele também ajudou a facilitar as viagens de europeus para a Síria, passando pela Turquia. O Tesouro americano disse ainda que o jihadista teria planejado uma operação contra o comandante da missão da ONU no Líbano (Unifil, na sigla em inglês).
*AFP