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Insegurança em Porto Alegre

Jovem esfaqueado perto do Protásio Alves tem alta e, com medo, não voltará ao colégio

Denner Schavinski Centeno, 18 anos, foi atacado por um assaltante perto de uma parada de ônibus na Rua Lima e Silva, a poucos metros da escola

14/07/2015 - 10h21min

Atualizada em: 14/07/2015 - 10h21min


Adriana Franciosi / Agencia RBS
Tentativa de latrocínio contra o jovem motivou três protestos no mesmo dia em frente ao Protásio Alves

Em casa após levar uma facada na altura do coração e escapar por pouco da morte, o estudante Denner Felipe Schavinski Centeno, 18 anos, não retornará ao Colégio Protásio Alves, bairro Azenha. Com medo de sofrer um novo ataque, o jovem deve parar de trabalhar para trocar de turno e ir às aulas pela tarde, em outro local. Centeno recebeu alta na noite da última segunda-feira do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.

A mãe dele, Lisiane Stefanello, conversou com a reportagem de Zero Hora na manhã desta terça e relatou como foi a tentativa de latrocínio sofrida pelo filho na última quarta-feira, dia 8. Segundo ela, Centeno percebeu que seria assaltado e tentou escapar, por isso levou a facada. Os estudantes do Protásio Alves fizeram três protestos na semana passada contra a insegurança na região e cobraram a presença do policiamento. Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista com Lisiane Stefanello:

O seu filho está bem? Ele terá alguma sequela?

Sim, ele está bem, em casa já, fazendo fisioterapia para voltar a respirar bem. Ele ficará sem poder fazer exercícios físicos por um tempo. Na semana que vem, terá acompanhamento de um cirurgião. Foram 12 pontos.

Ele voltará para a escola?

Não, ele está com medo, veremos outra escola. Vou ver também a possibilidade de ele parar de trabalhar e trocar o estudo para a tarde.

O que ele relatou para a senhora do assalto?

Ele disse que foi próximo à parada de ônibus da Rua Lima e Silva, perto do Colégio Protásio Alves. Ele caminhava para pegar o ônibus na Avenida João Pessoa, um pouco depois das 20h. Ele percebeu que seria assaltado quando passou pelo cara e ficou no alerta. O criminoso pegou ele pelo braço e pediu o celular. Na hora, o Denner virou para se defender e foi golpeado.

E como ele conseguiu buscar atendimento?

Ele viu a faca saindo e perdeu as forças nos braços. Disse que pensou que ia morrer se caísse e conseguiu correr até o Protásio Alves. Quando sentou em uma cadeira e relatou o que aconteceu, desmaiou e achou que fosse morrer.

Veja fotos do protesto no Protásio Alves:


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