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Crime brutal

Casal planejou assassinato de fotógrafo em Canoas, diz polícia

A Justiça decretou, a pedido da polícia, a prisão de Paula Caroline Ferreira Rodrigues e Juliano Biron da Silva, que estão foragidos

19/08/2015 - 11h17min

Atualizada em: 19/08/2015 - 11h17min


Reprodução / Polícia Civil

A Delegacia de Homicídios de Canoas divulgou, nesta quarta-feira, as conclusões da investigação sobre o assassinato do fotógrafo Gustavo Gargioni, 22 anos, morto a tiros na noite de 27 de julho, em Canoas. Segundo o delegado Marco Antônio Guns, o jovem foi vítima de um crime passional.

Conforme a investigação, o casal Paula Caroline Ferreira Rodrigues, 21 anos, e Juliano Biron da Silva, 33, planejou e executou o assassinato do fotógrafo. Eles tiveram prisão decretada pela Justiça e estão foragidos.

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O motivo do crime, segundo as investigações, teria sido o ciúme de Juliano, que não aceitaria que a companheira mantivesse amizade com outros homens. Por meio do perfil masculino que usava para se comunicar com Gustavo, Paula marcou um encontro com o fotógrafo no dia do crime. 

Na tarde de 27 de julho, Juliano passou o dia seguindo os passos do fotógrafo. No momento em que chegou ao lugar marcado, à noite, o fotógrafo recebeu uma ligação da jovem mudando o local combinado, um posto de gasolina, para outro ponto do bairro Igara. Gustavo deixou seu carro no novo local e embarcou no carro de Paula, onde Juliano estava escondido no banco traseiro.


Fotógrafo foi morto em julho
Foto: Reprodução/Facebook

A dupla tirou o celular de Gustavo e o levou para a praia de Paquetá, onde o fotógrafo percebeu a emboscada e se atirou do veículo. Ele foi alvejado por 19 tiros de pistola, sendo um logo após a queda e os demais em um local afastado. As balas foram disparadas por Juliano.

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A polícia suspeita que a dupla esteja usando identidades falsas e que se encontre em outro Estado ou mesmo no Paraguai.


Câmeras de segurança flagraram veículo usado no crime
Foto: Reprodução

Conforme a polícia, Juliano tem antecedentes por roubo e formação de quadrilha. O carro usado no crime, um Kia Soul branco, com teto vermelho, está desaparecido.

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