Porto Alegre



Risco de interrupção

Edital para serviço BikePoa será publicado na segunda-feira

Disputa será no dia 21 de setembro, por pregão eletrônico

28/08/2015 - 19h24min

Atualizada em: 28/08/2015 - 19h24min


12 mil sacolas plásticas se transformam em bicicletário
Licitação prevê o dobro de estações de bicicletas de aluguel em Porto Alegre

Rodrigo Prado / Divulgação
A estação Usina do Gasômetro é a mais procurada pelos usuários

O edital para administração do serviço BikePoa, opção de aluguel de bicicletas na Capital, será publicado nesta segunda-feira no Diário Oficial da Prefeitura de Porto Alegre. Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria da Fazenda da Capital, pasta que elabora o documento, a disputa será no dia 21 de setembro, por pregão eletrônico.

O processo de licitação estava marcado, inicialmente, para julho, mas acabou atrasando e coincidirá com o final da cessão para a atual operadora, a Serttel. O atraso tem causado desconforto entre os usuários, que temem que possa haver um período de desativação no serviço até que uma nova empresa assuma. Seria necessário que a nova administradora instale equipamentos e renove sistemas, o que poderia levar meses. Se a atual administradora vencer, tudo permanece como está.

A Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) busca um meio jurídico de prever que, caso haja outro vencedor, que a atual empresa possa ir administrando o sistema para que o tempo de interrupção seja menor, questão de dias.

Entre as mudanças previstas na nova licitação, está a ampliação de 40 para 80 estações até o final do futuro contrato, e o pagamento de parte das receitas para a prefeitura, que, segundo a EPTC, utilizará os recursos para a compra de material para fiscalização.

O problema de atraso é semelhante ao registrado com os relógios digitais e com os parquímetros, que ficaram ou estão fora de operação por demora envolvendo o processo de licitação. A possibilidade de paralisação preocupa usuários e associações de ciclistas, que apontam a falta de planejamento como o principal responsável pelo cenário. Para Cadu Carvalho, coordenador de comunicação da associação Mobicidade, a possível suspensão do serviço reflete problemas de gestão por parte da prefeitura.

Pablo Weiss, membro da Associação dos ciclistas de Porto Alegre (ACPA), também entende que a administração municipal deveria estar preparada e se planejar previamente para as eventuais mudanças. No entanto, ele avalia que uma eventual mudança no fornecedor seria positiva, pois avalia que o atual serviço é deficitário.


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