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Chance para o 8

Indefinição com Aránguiz abre espaço para Anderson no time de Diego Aguirre

Há seis meses no Beira-Rio, Anderson ainda tem de provar com a camisa do Inter

01/08/2015 - 14h02min

Atualizada em: 01/08/2015 - 14h02min


Alexandre Ernst
Alexandre Ernst
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Ricardo Duarte / Agencia RBS

Ainda falta o gol com a camisa do Inter para Anderson. As filhas, a família e ele próprio cobram que balance as redes logo. Com a negociação de Charles Aránguiz, que não irá para o Leicester, conforme anunciado neste sábado de manhã, chances não deverão faltar neste segundo semestre. A primeira delas será neste domingo, às 16h, no Beira-Rio, contra a Chapecoense.

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O camisa 8 será titular no meio-campo ao lado de Rodrigo Dourado. A pressão interna é velada, silenciosa, mas a expectativa da direção e da comissão técnica de Diego Aguirre é que o ex-gremista e herói da Batalha dos Aflitos seja o herdeiro da posição deixada pelo chileno campeão da Copa América.

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Há seis meses no Beira-Rio, Anderson ainda tem de provar. A avaliação do Inter é que as 12 participações no Gauchão não mostraram os motivos de o clube apostar no volante escanteado na Inglaterra, mas que já havia ganho títulos importantes nas nove temporadas em que atuou na Europa. Ao lado de astros como Cristiano Ronaldo, Rooney, Giggs, Anderson venceu quatro títulos da Liga Inglesa, duas Copas da Liga e cinco Supercopas da Inglaterra. Levantou, ainda, a Liga dos Campeões e o Mundial de Clubes, as taças mais cobiçadas do futebol mundial. De fora até mesmo do banco de reservas em grande parte da Libertadores - o jogador atuou apenas contra The Strongest e Emelec -, é nos jogos do Brasileirão que o Inter aposta conhecer o futebol de Anderson.

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Delcir Sonda tem dupla responsabilidade pela vinda de Anderson para o Inter. Do empresário colorado os cofres do clube receberam o empréstimo das luvas de R$ 5 milhões que o jogador de 26 anos recebeu no momento da assinatura do contrato, em fevereiro. Contudo, foi uma entrevista ao final de 2014 que deixou em alerta a atual gestão. À época, Vitorio Piffero ainda se organizava para concorrer às eleições de dezembro.

- Conversamos com o Sonda. Ele afirmou que Aránguiz deveria sair só depois da Libertadores. Passamos a pensar em um substituto, até que no final de dezembro um empresário nos procurou para oferecer o Anderson - lembra o vice de administração Alexandre Limeira.

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Piffero e Luiz Fernando Costa, ex-vice de futebol morto no final de janeiro deste ano, bateram o martelo sobre tentar a aquisição de Anderson na viagem que fizeram ao Uruguai para contratar Diego Aguirre, ao final de dezembro. As tratativas para o meia assinar com o Inter duraram cerca de 30 dias. Na metade de janeiro, em um encontro com o presidente do Grêmio, Romildo Bolzan, em Brasília, Piffero anunciou que estava repatriando Anderson.

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A formalidade tinha um intuito: além de mostrar respeito para com o coirmão por estar contratando um antigo ídolo gremista, Vitorio desejava conter qualquer aresta com o rival logo no início de sua gestão. Principalmente pelo fato de o Inter estar prestes a tentar projetos em comum com a direção gremista, como o Caminho do Gol e a torcida mista no Gre-Nal.

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Quando assinou com o Inter, em fevereiro, Anderson não atuava havia quatro meses. O coordenador de preparação física Élio Carravetta foi acionado para realizar um treinamento que devolvesse, aos poucos, a adaptação e a valência física do jogador. O programa foi uma espécie de pré-temporada particular: Anderson tinha de recuperar a força, a velocidade, a resistência. Foram apenas oito dias de trabalho.

- Para o trabalho de base, para o início dele no clube, foi bom. Não é o ideal, mas foi bom. Anderson teve disposição e se mostrou sempre motivado a trabalhar. A gente percebe quando o atleta não quer nada com nada. Bem diferente do Anderson - resume Carravetta.

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