A taxa de desemprego no Brasil cresceu e foi estimada em 8,3% no segundo trimestre de 2015. Divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, o valor é considerado o maior da série histórica, que teve início em 2012.

A estimativa cresceu tanto em relação ao primeiro trimestre de 2015 (7,9%) quanto em comparação com os últimos três do ano passado (6,8%). No segundo trimestre de 2015, frente ao mesmo período de 2014, a taxa de desocupação cresceu em todas as regiões. A Bahia foi o estado que registrou o valor mais elevado (6,8%), enquanto que Santa Catarina teve o menor (3,9%).

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De acordo com o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) contínua, a população desocupada é de 8,4 milhões de pessoas no país. Esse resultado fez com que o número crescesse 5,3% em relação ao trimestre anterior e 23,5% na comparação com o segundo trimestre de 2014.

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Por outro lado, o nível de ocupação - indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar - foi estimado em 56,2% no segundo trimestre de 2015, característica que se manteve estável frente ao trimestre anterior e apresentou queda se comparada ao segundo trimestre do ano passado (56,9%). O resultado ainda mostra que o número de pessoas ocupadas profissionalmente no país é de 92,2 milhões, ou seja, se manteve estável em relação ao trimestre imediatamente anterior e aos últimos três meses de 2014.

Além disso, a pesquisa também apontou estabilidade no rendimento médio real habitual dos trabalhadores, cujo valor foi estimado em R$ 1.882.

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