Porto Alegre



Protesto de servidores

Parte dos bancos fecha as portas por falta de policiamento em Porto Alegre

Paralisação também afeta Polícia Civil, Susepe e Educação

04/09/2015 - 15h37min

Atualizada em: 04/09/2015 - 15h37min


Lucas Abati
Lucas Abati
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Lucas Abati / Agência RBS
Agências também funcionam parcialmente, sem trabalhar com dinheiro vivo

Diversas categorias estaduais do Rio Grande do Sul entraram, nesta sexta-feira, no quinto dia consecutivo de mobilização em todo o Estado. A paralisação dos servidores ocorre em razão do parcelamento dos salários do funcionalismo estadual. Confira, conforme reportagem da Rádio Gaúcha, a situação de alguns serviços:

Bancos

O Sindicato dos Bancários está circulando pelas agências e exigindo o fechamento, alegando falta de segurança para funcionamento normal, de acordo com decisão da Justiça divulgada na terça-feira. Segundo o presidente do SindBancários, Everton Gimenes, a Associação de Soldados da Brigada Militar emitiu um ofício confirmando aquartelamento. O Comando da Brigada Militar garante a segurança necessária para manutenção do serviço.

A reportagem da Rádio Gaúcha circulou por agências do bairro Menino Deus e encontrou todas fechadas. O sindicato, porém, informou no meio da tarde que ainda não tinha um levantamento sobre número de agências fechadas por falta de segurança.

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Polícia Civil

O Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores de Polícia (UGEIRM) decidiu pela manutenção da paralisação nesta sexta-feira. Com isso, as delegacias seguem atendendo apenas casos de urgência, envolvendo idosos, crianças e deficientes. A Operação Padrão prossegue até segunda-feira. Na terça, o sindicato se reúne novamente para definir os rumos da paralisação. Furtos, perda ou encontro de documentos, acidentes sem vítimas, entre outros, podem ser registrados na Delegacia Online.

Susepe

Os servidores penitenciários também decidiram pela continuação da greve nesta sexta-feira. Com isso, a condução de presos às audiências estão prejudicadas. Apenas na quinta-feira, 255 réus não compareceram em audiências, em decorrência da paralisação. Durante a Operação Padrão, as visitas também estarão limitas a uma pessoa por preso. Além disso, atos estão previstos na Expointer, Litoral Norte e Missões.

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Centro Administrativo

Não há registro de formação de piquetes em frente ao Centro Administrativo Fernando Ferrari. O acesso aos carros acontece através do portão 3 (Avenida Augusto de Carvalho). Nos outros, apenas o acesso a pé está permitido.

Educação

Os professores estaduais decidiram, na noite de quarta-feira, prolongar a greve até o dia 11 de setembro, quando vão se reunir em assembleia geral para definir os rumos da paralisação.


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