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Diogo Olivier: para Seleção, empatezinho está de bom tamanho

06/10/2015 - 11h04min

Atualizada em: 06/10/2015 - 11h04min


Diogo Olivier
Diogo Olivier
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Rafael Ribeiro / CBF

Kaká pode até fazer gol contra Chile (em Santiago, quinta-feira) e Venezuela (em Fortaleza, terça-feira), se receber chance. Mas não vem mostrando futebol para ser convocado no lugar do lesionado Phillipe Coutinho. A MLS está longe de ser competitiva. Nos jogos que assisti do seu time, o Orlando City, Kaká se arrastou. Tocou poucas vezes na bola e se movimentou quase nada. Terá 36 anos na Rússia. Estará na lista da próxima Copa?

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Não, é claro. A lista dos convocados não merecia reparos até agora. Kaká não faz nenhum sentido do ponto de vista técnico. Chamá-lo para amistosos nos EUA, por questões de marketing, ainda se justifica. Vá lá: a CBF tem de obedecer aos ditames de seus patrocinadores. Mas para valer, valendo vaga em 2018? Parece-me um equívoco. Buscar nomes é trabalho do técnico, mas só para dar um: Jadson está gastando a bola no Corinthians. E participou do grupo da Copa das Confederações, em 2013.

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Convocar Kaká só pela experiência não pode ser argumento. Quase todo o grupo joga na Europa e disputa clássico atrás de clássico em ligas de ponta. De resto, Dunga tem razão. O Chile é favorito na quinta-feira, em Santiago. É a vida da Seleção Brasileira depois do 7 a 1 e do fiasco na Copa América. Foi-se o tempo em que o Brasil metia medo na América do Sul. É a nossa triste realidade, com a qual conviveremos a partir dessa parada de Brasileirão. Melhor admiti-la do que brigar contra os fatos. Um empatezinho, sem Neymar, já estará ótimo.

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*ZHESPORTES


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