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Renan Calheiros avisa a aliados que vetos devem ser apreciados apenas em novembro

Presidente do Senado pretende seguir o regimento interno que dispõe que a sessão conjunta tem de ser convocada na terceira semana de cada mês

09/10/2015 - 22h06min

Atualizada em: 09/10/2015 - 22h06min


Luis Macedo,Câmara dos Deputados / Divulgação

Não haverá sessão do plenário do Congresso na próxima terça-feira para a apreciação dos vetos presidenciais. A informação foi repassada ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, pelo secretário-geral da Mesa Diretora do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho.

- Não está convocada - disse Mello Filho.

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A Secretaria-Geral da Mesa do Senado é a responsável, nas sessões do Congresso, por auxiliar o presidente da Casa, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), na organização dos trabalhos legislativos.

Renan já avisou a aliados que a tendência é convocar a sessão do Congresso apenas em novembro. Ele pretende seguir o regimento interno que dispõe que a sessão conjunta das duas Casas Legislativas tem de ser convocada na terceira semana de cada mês. Desta forma, deve ficar para o dia 17 do mês que vem. Ainda pesa contra uma convocação extraordinária na terça o fato de que um dia antes é feriado de 12 de outubro.

Esta semana, uma rebelião da base aliada da Câmara não garantiu por dois dias seguidos, na terça e quarta, o quórum para que houvesse votação dos vetos presidenciais. Mesmo estando na Casa, os deputados não registraram presença.

Constam da pauta para serem apreciados vetos que preveem o reajuste dos servidores do Poder Judiciário, que tem impacto, segundo dados do governo, de R$ 36,2 bilhões até 2019, e o que atrela o aumento do salário mínimo a todos os benefícios do INSS, o que representa uma despesa extra de R$ 11 bilhões em idêntico período.

Líder do governo na Câmara diz que há condições de manter os vetos

Apesar de não ter havido votação dos vetos do Congresso, o governo contabiliza ter votos suficientes, ao menos no Senado, para impedir a derrubada das propostas. Para serem derrubados, são necessários o apoio de pelo menos 257 deputados e 41 senadores.

* Agência Estado


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