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Operação Lava-Jato

Advogado de Nestor Cerveró é preso no Rio de Janeiro

Edson Ribeiro tinha acabado de chegar de Miami. Ele foi localizado nos Estados Unidos ainda na quarta-feira

27/11/2015 - 08h35min

Atualizada em: 27/11/2015 - 08h35min


JOSE LUCENA / FUTURA PRESS
Advogado foi preso ao chegar ao Rio de Janeiro

O advogado Edson Ribeiro foi preso às 8h10min desta sexta-feira ao desembarcar no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, vindo de Miami, nos Estados Unidos. O criminalista é defensor de Nestor Cerveró, ex-diretor da área Internacional da Petrobras.

Ribeiro viajou sem escolta policial, uma vez que foi localizado e não preso na cidade americana. A Polícia Federal monitorou a compra da passagem.

Prisão de Delcídio e atraso em votações preocupam Palácio do Planalto

Um acordo da PF com a agência americana de imigração (ICE) permitiu o embarque para que a prisão ocorresse no Brasil. Edson Ribeiro viajou sozinho para o Rio e a princípio ficará preso na capital fluminense.

Na quinta-feira, o nome do advogado havia sido incluído na lista vermelha da Interpol - a Polícia Internacional. A ordem de prisão contra o criminalista foi expedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ribeiro é suspeito de tentar obstruir as investigações da Operação Lava-Jato.

Cerveró é transferido para a Superintendência da PF por motivo de segurança

Em uma conversa gravada por Bernardo Cerveró, filho de Nestor Cerveró, em 4 de novembro, o senador Delcídio Amaral (PT/MS) disse que intercederia no Supremo Tribunal Federal (STF) para ajudar o ex-diretor da Petrobras a conseguir um habeas corpus.

Em gravação, Delcídio cita ministros do STF e planeja fuga de Cerveró:

No diálogo, Delcídio, seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira, e Edson Ribeiro chegam a planejar uma rota de fuga para Nestor Cerveró deixar o Brasil após conseguir a liberação do Supremo. A intenção, segundo a conversa, era levar o ex-diretor para a Espanha.

André Esteves passa a noite em presídio de Bangu, no Rio de Janeiro

O senador, preso na quarta-feira, prometeu à família de Cerveró ajuda de R$ 50 mil mensais. O pagamento seria feito por meio de pagamentos simulados de honorários pelo BTG Pactual, do banqueiro André Esteves - também detido na quarta-feira -, ao advogado Edson Ribeiro.

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