Após agressão
EPTC suspende taxistas envolvidos em agressão a motorista do Uber
Cauê Cavalheiro Varella e Alexsandro dos Santos Scheffer só devem ter a carteira cassada se forem condenados
Com prisão preventiva decretada pela Justiça, os taxistas que agrediram o motorista do Uber Bráulio Pelegrini Escobar tiveram o direito de dirigir suspensos também preventivamente pela Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). Cauê Cavalheiro Varella e Alexsandro dos Santos Scheffer só devem ter a carteira cassada se forem condenados.
"Tenho certeza de que apanharia até morrer", diz motorista espancado
Segundo a EPTC, a decisão de não cassar o chamado "carteirão" da dupla é para evitar possíveis processos caso eles sejam inocentados na Justiça.
Quando ao motorista do Uber, ele não deve ser multado, nem sofrer nenhum tipo de sanção da empresa que fiscaliza o trânsito em Porto Alegre.
Lei que proíbe o Uber aprovada pela Câmara é "redundante", diz Fortunati
Na tarde desta sexta, um dia após a agressão ao motorista parceiro do Uber, a EPTC divulgou, em nota, que está intensificando a fiscalização nos táxis da Capital para coibir irregularidades e garantir uma melhor qualidade na prestação do serviço.
Taxistas presos por espancar motorista do Uber já tinham 15 registros na polícia
Somente em novembro, foram realizadas 233 autuações e 46 táxis foram recolhidos, segundo a empresa. Desde o início do ano, foram 2.194 multas aplicadas e 512 recolhimentos.
As ações da EPTC de monitoramento dos táxis são baseadas também em denúncias feitas pelo telefone 156. Neste canal, somente em 2015, foram registradas 3.172 queixas a taxistas, cerca de nove reclamações por dia.
*Zero Hora