A morte de um jovem de 22 anos mobilizou os moradores de Camaquã em protesto. A população do município, localizado na zona sul do Estado, reuniu-se em manifestação na tarde de domingo para pedir justiça pelo falecimento de Djavan Pereira Rodrigues, 22 anos, que foi atingido por um tiro disparado por um policial militar na madrugada de sexta-feira para sábado.

De acordo com a delegada que apura o caso, Karoline Calegari, titular da Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Camaquã (DPPA), o policial militar prestou depoimento confirmando a autoria do disparo. Ele teria atirado para dispersar uma briga generalizada que ocorria em um posto de combustível no centro da cidade, por volta das 2h30min de sábado.

Segundo a delegada, ele afirmou que desceu da viatura com uma espingarda calibre 12 em punho, acompanhado por outros agentes. Ele acreditava que a arma estaria carregada com munição anti-motim, ou seja, não letal. Ao efetuar o disparo, percebeu que o armamento estava carregado com munição real.

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O tiro acertou o abdômem de Djavan. O PM realizou os primeiros atendimentos médicos e encaminhou a vítima para o pronto-socorro do Hospital Nossa Senhora Aparecida. No entanto, o jovem não resistiu aos ferimentos e morreu no final da tarde do sábado.

Na tarde de domingo, um grupo de familiares, amigos e outros moradores da cidade fizeram uma manifestação pelas ruas centrais da cidade. Uma nova manifestação, que deve ir até a Câmara de Vereadores, está programada para ocorrer no final da tarde desta segunda-feira.