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Terror na França

Polícia belga prende sete pessoas relacionadas aos ataques de Paris

Suspeitos estavam em Molenbeek-Saint-Jean, bairro popular de Bruxelas de grande população imigrante no país

15/11/2015 - 11h04min

Atualizada em: 15/11/2015 - 11h04min


JAMES ARTHUR GEKIERE / AFP
Prédio da prefeitura de Bruxelas foi colorido com as cores da bandeira da França em memória às vítimas do atentado

Sete pessoas foram presas no sábado em Molenbeek-Saint-Jean, Bruxelas, capital da Bélgica, em conexão com os atentados de Paris, que mataram ao menos 129 pessoas, informou neste domingo a prefeita da cidade, Francoise Schepmans.

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- É concebível falar que se trata de uma rede - considerou Françoise Schepmans durante um debate na televisão pública RTBF, sem especificar se as prisões haviam sido realizadas simultaneamente ou após as já anunciadas.

O Ministério Público Federal (MPF), que havia relatado três prisões na noite de sábado em Molenbeek, ainda não pode ser contactado. Este bairro popular, de grande população imigrante, concentra há 20 anos vários autores de ataques jihadistas.

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O ministro do Interior belga, Jan Jambon, se encontra neste no domingo em Paris, às 14h (11h de Brasília), com o seu colega francês, Bernard Cazeneuve, para discutir as medidas de segurança e controle de fronteira entre a França e a Bélgica introduzidas após os ataques de sexta-feira.

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As detenções em Molenbeek "podem ser vistas em conexão com um carro Polo alugado na Bélgica encontrado em frente (à casa de espetáculos) Bataclan", onde pelo menos 89 pessoas foram mortas, indicou o ministro da Justiça belga Koen Geens à televisão pública.

- A pessoa que alugou o carro era um belga. Nós o conhecíamos por seu irmão - afirmou Geens, acrescentando que este último está fichado.

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Por sua vez, o procurador de Paris, François Molins, declarou que um dos veículos utilizados nos ataques foi registrado na Bélgica e alugado por francês, residente na Bélgica. Os detidos vão ser ouvidos por um juiz, que deverá decidir se irá acusá-los e, se necessário, mantê-los sob custódia.

Confira o mapa dos ataques:



* AFP


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