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Assédio italiano a Alisson aumenta e reunião no Parque Gigante pode definir futuro do goleiro do Inter

Grupo Doyen e empresário Vinícius Prates estiveram com a direção do Inter nesta tarde para falar sobre a negociação

01/12/2015 - 17h27min

Atualizada em: 01/12/2015 - 18h57min


Alexandre Ernst
Alexandre Ernst
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Em 2015, Alisson soma 56 partidas. Sofreu 55 gols

Não bastasse a Roma estar interessada em Alisson, mais um clube italiano passa a cercar o goleiro titular do Inter e da Seleção Brasileira. A Juventus, de Turim, também vai fazer proposta pelo jogador. Os italianos se preparam para a despedida de seu titular, Gianluigi Buffon, que, aos 37 anos, deve deixar o futebol no final de 2016.

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O contrato de Alisson no Beira-Rio se encerra em 9 de novembro do ano que vem. A direção tem interesse em renovar, mas a conversa com o agente Renato Duprat e com o empresário Vinícius Prates sobre a oferta da Juve se mostrou tentadora. Os contatos se iniciaram na tarde desta terça-feira, em reunião no CT do Parque Gigante.

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Duprat representa o grupo Doyen no Brasil. É a mesma empresa que, ao final de 2013, adquiriu os direitos do atacante Leandro Damião e do meia Lucas Lima e repassou a dupla ao Santos. O fundo de investimentos britânico estaria disposto a investir até 8 milhões de euros (R$ 32,5 milhões) para ter o goleiro Alisson em seu casting. Seus intereses vão adiante. Duprat também tentaria levar o lateral-esquerdo Rogerinho, de 17 anos, destaque da base colorada em Alvorada, titular da Seleção Brasileira que disputou o Mundial no Chile.

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Pessoas próximas à direção afirmam que os dirigentes balançaram com os números apresentados. Ainda não está definido se a bolada viria à vista ou parcelada. Uma das ideias de Duprat é manter Alisson no Inter até o final de 2016. Assim, seguiria em ritmo de competição e não sairia da vitrina para a Seleção Brasileira. Se fosse logo para a Itália, ficaria na reserva de Buffon. A jogada do empresário seria estratégica para seduzir Alisson. O Inter tem 60% dos direitos econômicos de Alisson. Outros 30% pertencem ao empresário, Zé Maria, e 10% são do próprio jogador.

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Para conter o assédio europeu, o Inter pensa em dar sequência a um plano de carreira e de marketing ao jogador, com a renovação do contrato por mais quatro anos. O clube também compraria a porcentagem dos direitos econômicos pertencentes ao goleiro e lhe concederia um substancial aumento salarial. Alisson está entre os rendimentos mais baixos do grupo profissional – seu salário não passaria de R$ 50 mil. As atuações na Copa Libertadores lhe garantiram destaque internacional, mas foi a Seleção Brasileira que fez do irmão de Muriel um jogador visado e extremamente rentável. Sabe-se que, além da Roma, a Fiorentina mostrou interesse em sua contratação.

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Em 2015, Alisson soma 56 partidas. Sofreu 55 gols. Na Seleção, atuou diante da Venezuela, Argentina e Peru, todas partidas válidas pelas Eliminatórias da Copa de 2018.


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