A polícia desarticulou, na manhã desta quinta-feira, um esquema de fornecimento de drogas para traficantes no Rio Grande do Sul. Todo o processo seria comandado pelo suspeito de matar o fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni, 22 anos. O jovem foi assassinado em julho do ano passado em Canoas, na Região Metropolitana. As informações são do blog Caso de Polícia.

Juliano Biron da Silva, 33 anos, que já havia sido preso no final do mês passado em Balneário Camboriú (SC) por ter matado a vítima a em parceria com a namorada – também presa – era investigado pelo Departamento de Investigações do Narcotráfico (Denarc) há um ano, por ser considerado um dos maiores fornecedores de cocaína e craque no Estado.

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Juliano nunca havia sido indiciado por tráfico. Mesmo assim, de acordo com a investigação de 11 meses do Denarc, chegava a coordenar a movimentação de até 400kg de crack e cocaína por mês, que abasteciam a facção criminosa Os Manos.

– Ele é a peça que age em alta escala no mundo do tráfico. Não se envolve diretamente com a droga, dificilmente pega em armas, mas coordena toda a máquina. Qualquer negócio que ele chancela, acontece – aponta o delegado Mario Souza, da 1ª Delegacia do Denarc, que comandou a investigação.

A equipe cumpriu 20 mandados de busca e quatro de prisão temporária. Além de Biron, que já está no Presídio Central, os três suspeitos de articular o esquema são alvo da ação. As prisões ocorreram em Sapucaia do Sul e na zona norte de Porto Alegre. Os nomes desses presos ainda não foram confirmados pela Polícia Civil.

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