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Caso Bernardo

Madrasta de Bernardo é internada para atendimento psiquiátrico na Capital

Graciele Ugulini estaria tendo crises de depressão na penitenciária de Guaíba, e foi levada ao Instituto Psiquiátrico Forense para tratamento intensivo

12/02/2016 - 12h42min

Atualizada em: 12/02/2016 - 12h44min


Mauricio Tonetto
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De acordo com a Susepe, apenas a cadeia de Guaíba tem condições de dar segurança à madrasta

Recolhida na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana, Graciele Ugulini – madrasta do menino Bernardo Uglione Boldrini – foi internada no Instituto Psiquiátrico Forense (IPF), em Porto Alegre. É a terceira vez que uma das acusadas pela morte de Bernardo recebe atendimento médico na Capital.

Conforme a Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), ela chegou ao IPF há uma semana e não tem previsão de alta. A Justiça de Três Passos não foi comunicada da internação porque não se trata de uma transferência ou remoção. De acordo com a Susepe, apenas a cadeia de Guaíba tem condições de dar segurança à madrasta.

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Ela estaria tendo problemas psiquiátricos na penitenciária e, por isso, necessitou de avaliação especializada. Graciele enfrenta crises de depressão na penitenciária e agora passa por um tratamento intensivo para poder retornar à Região Metropolitana. Por meio de sua defesa, ela solicitou, em outras ocasiões, a mudança de Guaíba para um local mais perto de sua família, que vive em Santo Ângelo. A Justiça, porém, não autorizou. Procurado por Zero Hora, o advogado dela, Vanderlei Pompeo de Mattos, não quis se manifestar.

Julgamento sem data definida

A madrasta de Bernardo foi detida em abril de 2014, quando o corpo de Bernardo foi encontrado em uma cova no interior de Frederico Westphalen, no norte do Estado. Além dela, os irmãos Edelvânia e Evandro Wirganovicz e o médico Leandro Boldrini, pai do garoto, são réus por homicídio qualificado.

Eles aguardam o julgamento, ainda sem data definida, na prisão. O caso começou a ser esclarecido quando Edelvânia confessou à Polícia Civil os detalhes da morte, incluindo o local onde o menino acabou enterrado. No depoimento, ela disse ter ajudado a madrasta a assassinar a vítima e esconder o corpo.

Porém, em entrevista a ZH em novembro de 2015, Edelvânia mudou a versão e afirmou que o homicídio não foi premeditado (veja no vídeo abaixo).



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