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Sapos e rãs são usados no combate ao Aedes na Argentina

No país vizinho, ministro da Saúde admitiu que o mosquito sobrevive às pulverizações

12/02/2016 - 11h38min

Atualizada em: 12/02/2016 - 11h40min


A venda de sapos e rãs está aumentando na Argentina, na medida em que crescem os alertas pelos vírus da dengue e do zika e no momento em que o governo admite que o mosquito desenvolveu resistência à pulverização. Sites de venda online oferecem rãs e sapos a 100 pesos (cerca de R$ 27) como alternativa a repelentes e insecticidas, cujo preço chega até os 10 dólares (cerca de R$ 39) e está em falta em muitos locais.

"Vendo sapos e rãs para combater dengue e zika" diz o aviso num popular site de venda online. O governo promoveu uma remarcação de preços dos repelentes de até 36% há algumas semanas, mas variedades que oferecem uma proteção mais duradoura estão esgotadas ou são vendidas por até o triplo do valor normal.

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O ministro da Saúde, Jorge Lemus, admitiu que o mosquito Aedes aegypti sobrevive às pulverizações que estão sendo feitas em áreas sensíveis:

– Está sendo feito um trabalho duro de pulverização, mas os mosquitos já estão resistentes a produtos químicos, por isso teríamos que mudar a substância.

Lemus lembrou, porém, que "a pulverização é um método complementar que só ataca o mosquito adulto, mas não mata os ovos ou larvas".

O governo mantém uma campanha de prevenção pedindo à população para remover os recipientes onde a água possa se acumular e se torne propícia para reprodução do mosquito transmissor da dengue, da chikungunya, da zika e da febre amarela.


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