Anhembi
Veja como foi a segunda noite de desfile do Carnaval de São Paulo
Sem imprevistos para começar, a última escola a desfilar, já no amanhecer de domingo, enfrentou uma série de problemas
Mesmo sem a falta de luz, o segundo dia do Carnaval de São Paulo foi marcado pro imprevistos na madrugada deste domingo. As agremiações brilharam, apesar de problemas com carros alegóricos e uma mulher que se despiu e foi expulsa. A primeira escola a desfilar foi Unidos do Peruche, vencedora do Grupo de Acesso no ano passado. O tema escolhido pela instituição foi o centenário do samba.
No desfile, a modelo Ju Isen (acima) tirou a roupa e foi expulsa do sambódromo do Anhembi. Ela planejava entrar com um tapa-sexo com uma imagem de protesto contra Dilma, mas foi barrada. Ju é conhecida como a musa dos protestos.
Segunda a desfilar, a Império de Casa Verde chamou atenção pelos imponentes carros alegóricos. O enredo tratou da fascinação de decifrar mistérios.
Logo depois, entrou na avenida a Acadêmicos do Tucuruvi, com o enredo sobre a religiosidade do Brasil e um giro pelas festas de fé do país. Fantasiados de feiticeiros, os ritmistas da bateria estavam acompanhados pela modelo Aline Riscado, que desfilou pela primeira vez como rainha. A musa brilhou no desfile.
Homenageando o samba, a Mocidade Alegre apostou nas raízes africanas para contar a história do ritmo – esta foi a segunda escola da noite com o mesmo tema. Instituição com o maior número de títulos na última década, a Mocidade Alegre mostrou luxo e preocupação com os detalhes.
A Vai-Vai homenageou a frança com o samba-enredo "Je Suis Vai-Vai, bem-vindos a França". Na busca pelo vice-campeonato, a escola apostou no glamour para encantar o público e os jurados. Entre os destaques, um carro alegórico borrifou perfume pelo Anhembi e as ala do personagem Obelix que divertiu a plateia.
"Surpresa, adivinha o que eu trouxe pra você?" foi o enredo da Dragões da Real. Para fazer jus ao tema, a Dragões distribuiu presentes na Avenida. Também teve balões dourados, papel prateado picotado e crianças desfilando com a música na ponta da língua.
Última a desfilar, a X-9 Paulistana tratou sobre o açaí, fruto típico da Amazônia. O desfile foi marcado por uma série de problemas desde o início: um dos carros abre-alas _ uma oca _ não foi guiado em linha reta e acabou batendo no gradil. Membros da escola tiveram que empurrá-lo para retomar o prumo. A alegoria teve que ser desmontada, deixando um buraco na Avenida. E os percalços não param por aí, um homem que estava em uma parte alta de um dos carros da X-9 caiu na parte térrea da alegoria. O carro tem uma vela, que tombou e o integrante da escola caiu, apesar de estar preso por um cinto. Ele deixou o Sambódromo de ambulância.