Opinião
Diogo Olivier: com Luan na regência, Grêmio de 2015 reaparece e dá show
O Grêmio deveria planejar temporada a partir de jogos com o Atlético-MG em Belo Horizonte. Quando dúvidas começarem a surgir, que venha o Galo.
O Grêmio de Roger, versão 2015, reapareceu em 2016 contra o mesmo adversário diante do qual tinha aparecido pela primeira vez, no ano passado. Na noite desta quarta-feira, o 3 a 0, gols de Marcelo Oliveira e Luan (duas vezes), saiu barato para o Atlético-MG. Era para ter sido mais, sob a regência do maestro Luan.
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Voltaram o alto índice de acerto de passes, a pressão, a posse de bola, a dinâmica dos volantes, a recomposição pétrea e o número expressivo de jogadores pisando na área. O gol de Marcelo Oliveira lembrou o de Douglas no Mineirão, que até virou objeto de estudo nos cursos de técnico da CBF.
O Galo tinha 10 desfalques, mas com 35 minutos do primeiro tempo o Grêmio tinha cinco. Além de Bolaños e Bobô, também Fred, Henrique Almeida e Marcelo Oliveira se lesionaram. Uma boa equilibrada nos desfalques, ainda mais levando em conta o fator local.
Outra boa notícia: as individualidades. Luan deu show. Giuliano voltou a jogar bem. Marcelo Oliveira não jogava tanto há muito. E Edilson fez lembrar a melhor fase de Galhardo. Em 2015, o Grêmio saía muito pelos lados. Taticamente, talvez seja a melhor notícia de BH: a volta do equilíbrio nas duas laterais.
Só não dá para achar que agora está tudo lindo e maravilhoso. O desafio é manter este padrão numa sequência de jogos, para pensar em título. Uma vitória irrepreensível, em suma.
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