Notícias



Ameaça de morte

Fã que atacou Ana Hickmann ia fazer "roleta russa"

Tiro que acertou o braço de Giovana Oliveira teria salvo a vida da apresentadora, conforme o delegado Flávio Grossi

25/05/2016 - 23h28min

Atualizada em: 25/05/2016 - 23h57min


Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Rodrigo Augusto de Pádua, fã da apresentadora Ana Hickmann morto depois de tentar assassiná-la em um quarto de hotel em Belo Horizonte, queria fazer "roleta russa" com a ex-modelo. A informação é do delegado que investiga o caso, Flávio Grossi, que ouviu nesta quarta-feira a cunhada e assessora de Ana, Giovana Oliveira, que foi baleada na tentativa de assassinato e se recupera no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

Ainda conforme o delegado, o tiro que ela levou, na parte alta do braço esquerdo, salvou a vida da apresentadora. Grossi diz que Ana estava abraçada a Giovana, ambas de costas para Pádua. Ela desmaiou e sua cabeça pendeu para a parte da frente do braço. A bala entrou por trás, passou pelo abdome e saiu na perna.

Leia mais:
Após atentado, Ana Hickmann ficará afastada de programa
Familiares dizem que fã morto de Ana Hickmann era "garoto normal"
Ludmilla sofre ataques racistas na internet e pede ajuda para fazer justiça

Pádua teria falado em roleta russa depois de dominar o empresário de Hickmann, Gustavo Henrique Bello, no corredor do hotel, obrigando-o a levá-lo até o quarto da apresentadora, onde estava com Giovana. Ao chegar, obrigou os três a ficarem de costas, virados para a parede.

– Giovana (no depoimento) disse que (Rodrigo) falou em roleta russa", afirmou o delegado.

Conforme Grossi, a frase utilizada pelo agressor, dirigindo-se à apresentadora, nesse momento, foi "vamos ver se você tem sorte na vida".

Fã da apresentadora, Pádua foi morto pelo cunhado de Ana depois de uma reação do empresário dentro do quarto, quando Giovana já estava baleada. Os dois brigaram e o agressor teria morrido com dois tiros na nuca, disparados de sua própria arma, tomada por Gustavo Bello. O delegado afirmou ainda que, além de cinco balas no revólver calibre 38, o fã carregava outras cinco balas no bolso da calça.

O delegado continua trabalhando na linha de morte em legítima defesa.

– Até o momento é isso. Temos que trabalhar para fechar o inquérito. As perícias são fundamentais, mas até o momento esse é o caminho.

Conclusão

Conforme o delegado, com o depoimento de Giovana, esta fase das investigações sobre o crime está concluída. Ela foi transferida nesta quarta-feira para São Paulo. Segundo Grossi, ainda não é possível afirmar exatamente quantos tiros foram disparados dentro do quarto, o que só ficará claro com a conclusão dos laudos periciais. De forma inicial, Giovana teria levado dois tiros e Rodrigo três. Dois na nunca e um no braço.

Todos os exames devem ficar prontos até 20 de junho. Entres os testes, foi solicitado um que aponta utilização de drogas e álcool por Pádua. Em depoimento, o irmão do fã da apresentadora, Helissom Augusto de Pádua, afirmou que Rodrigo não era desempregado, como afirmara inicialmente, mas trabalhava com fabricação de doces com a mãe.

Ele disse ainda que a família sabia da obsessão do irmão por Ana Hickmann e também que já havia decidido conversar com ele sobre o assunto.

Leia as últimas notícias de Zero Hora


MAIS SOBRE

Últimas Notícias