Antes de falar em espírito de Libertadores, é preciso ver a questão técnica. Não foi a ausência do DNA de Grêmio que decretou a eliminação na Libertadores. Foi falta de bola mesmo,de qualidade, de planejamento de futebol. Um 4 a 0 agregado em um mata-mata se explica somente porque o adversário é muito melhor.

O Grêmio mudou de turma neste ano. E veio reforçado no ataque e fragilizado na defesa. A zaga ainda carece de um companheiro para Geromel e de reservas para ambos. As laterais estão carentes. Wallace Oliveira foi tão mal que perdeu a posilção para um volante. Os Marcelos da lateral-esquerda se mostraram insuficientes. O Oliveira teve uma queda de rendimento absurda.

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A estreia no Brasileirão será em 10 dias. Tempo suficiente para o Grêmio olhar para dentro de si e fazer os ajustes necessários. É preciso buscar reforços para a defesa, um meia que dê dinâmica ao time e mais um atacante de lado. Também é necessário diagnosticar o que houve com jogadores de alto nível em 2015, como Maicon e o próprio Marcelo Oliveira.

Roger está pressionado com três eliminações em quatro meses e alguns dias de 2016. Mas é preciso dar-lhe tempo e recursos suficientes para montar um time mais competitivo. A caça às bruxas, neste momento de grande abalo, é um perigo. Pode atingir quem não tem culpa pelos insucessos.

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