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Abuso sexual

Polícia detém suspeito de estupro coletivo no Rio de Janeiro

Homem foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos

28/05/2016 - 13h38min

Atualizada em: 28/05/2016 - 16h09min


Zero Hora
Zero Hora
Polícia localizou, na manhã deste sábado, local onde aconteceu o estupro coletivo

Um homem suspeito de envolvimento no estupro coletivo de uma adolescente de 16 anos no Rio de Janeiro foi detido em operação da Polícia Militar na manhã deste sábado, na comunidade São José Operário, na zona oeste da cidade. As informações são do G1.

O objetivo da ação era averiguar uma denúncia sobre o envolvimento do homem, que ainda não tem a identidade informada, no caso que provocou reações de indignação no país. A polícia encaminhou o suspeito para a delegacia para prestar esclarecimentos. Ele nega participação. Também foram apreendidos carros roubados e drogas na operação.

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Conforme a Polícia Militar, quando os agentes entraram no morro, criminosos os receberam a tiros. O confronto teria sido breve e sem vítimas.

Na noite de sexta-feira, um jovem se disse responsável pela divulgação na internet das imagens do estupro. Raí de Souza, 22 anos, não estava entre os suspeitos identificados pela polícia até então.

Ele se apresentou com Lucas Perdomo Duarte Santos, 20 anos, jogador de futebol a quem a jovem abusada se referiu como namorado e com quem teria saído na noite anterior ao estupro. Ele negou ter namorado a garota. O advogado de Lucas, Eduardo Antunes, também negou que tenha ocorrido estupro.

Na próxima semana, a Polícia Civil irá ouvir outras três pessoas para esclarecer o caso. O delegado Alessandro Thiers, responsável pelo caso, disse que, até o momento, só é possível afirmar a ocorrência do crime previsto no artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para quem divulga imagens pornográficas envolvendo menores. Porém, o chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, disse que há "indícios veementes" de que houve estupro:

– Há indícios, veementes, de que de fato houve. Mas a polícia pode afirmar e assinar um documento dizendo que houve? Ainda não. Precisa de um resultado de um laudo, precisa do confronto do laudo com outros depoimentos que ainda não aconteceram. A presunção da polícia não se baseia em "ouvi dizer". Se a polícia se baseasse nisso, três ou quatro deles já estariam mortos como foi amplamente divulgado em vários sites e redes sociais.

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* Zero Hora, com agências


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