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Vereador registra ocorrência de agressão contra homem que teria matado cão com chute 

Rodrigo Maroni (PR) diz que foi agredido com barra de ferro, capacete e socos, na manhã desta segunda-feira, enquanto tentava apurar a morte do cão, ocorrida na quinta

02/05/2016 - 16h34min

Atualizada em: 02/05/2016 - 17h31min


Theo tinha 11 anos e não resistiu aos ferimentos depois de levar um chute do vizinho, na Rua São Luís, na Capital

O vereador Rodrigo Maroni (PR) registrou ocorrência na polícia, nesta segunda-feira, por uma suposta agressão que sofreu de "umas 16 pessoas", entre elas o homem que teria matado o cachorro de uma vizinha com um chute, na quinta-feira da semana passada, em Porto Alegre. Maroni diz que estava apurando a morte do yorkshire com vizinhos do suspeito quando foi reconhecido pelo filho dele.

O caso, segundo o vereador, aconteceu pela manhã próximo à empresa do homem, na Rua São Luís, bairro Santana, mesma do local da agressão ao cão.

– Estavam os dois filhos dele, ele e mais todo o pessoal da transportadora. Eu não sabia que eles tinham esse negócio por ali. Fui falar com vizinhos para entender o que aconteceu. Um dos filhos dele me reconheceu, porque eu estava na passeata ontem (domingo), e disse que ia me quebrar. Eles vieram em umas 16 pessoas. Quebraram meu celular, me bateram com barra de ferro nas costas, socos na cara. Me bateram com capacete. Eles estavam armados também, com dois revólveres – relata o vereador.

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O vereador também conta que foi ameaçado de morte pelos agressores.

– Na verdade, eles iam me matar ali. Só não fizeram isso porque meu chefe de gabinete foi tenente-coronel da Brigada e disse que todo mundo iria preso – diz. – Lamentavelmente, nada acontece com pessoas que agridem animais. Estou sempre atrás de provas para indiciar esses bandidos e tentando criar leis aqui na Câmara mesmo – acrescenta o vereador.

A agressão ao yorkshire da professora Isabel Cristina ocorreu no final da tarde da quinta-feira passada. Theo morreu depois de ter sido chutado pelo vizinho, na Rua São Luís, segundo a professora. A agressão teria ocorrido depois que o animal fez xixi em frente ao prédio do homem, que vive na mesma rua e iniciou uma discussão.

Durante a briga, o cachorro teria sido chutado e arremessado para o outro lado da rua. Mesmo tendo sido levado ao veterinário para uma cirurgia de emergência, Theo, que tinha 11 anos, não resistiu aos ferimentos. Diagnosticado com uma hemorragia interna e traumatismo craniano, além de ossos quebrados e fígado e baço fraturados, ele sofreu uma parada respiratória e morreu.

O caso foi parar na na 11ª Delegacia de Polícia da Capital. De acordo com o delegado Adilson Carrazzoni dos Reis, o morador acusado da morte do animal deve ser ouvido nesta semana, e a polícia segue coletando provas e depoimentos sobre o fato.

A professora aguarda o exame de necropsia em Theo, que deve apontar com detalhamento a causa da morte. O resultado deve ficar pronto em 10 dias.

*Zero Hora


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