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Inquérito finalizado

Polícia conclui que adolescente foi morto por pichar muro na Capital 

Morador da residência é apontado como autor do tiro

24/06/2016 - 18h43min

Atualizada em: 24/06/2016 - 18h45min


Rádio Gaúcha
Rádio Gaúcha

O inquérito policial que investiga a morte com um tiro na cabeça de um adolescente de 16 anos na saída de uma festa, no dia 15 de maio, apontou que o e Gabriel Rocha Herbes foi assassinado porque participou da pichação do muro de uma casa. O morador da residência é apontado como autor do disparo. As informações são da Rádio Gaúcha.

Na noite do crime, um grupo de adolescentes havia saído de uma festa em uma casa próxima à Avenida Oscar Pereira, na zona sul de Porto Alegre, e começado a pichar muros, compensados de madeira e algumas residências. Um carro passou por eles e o motorista efetuou o disparo que atingiu Gabriel Herbes na cabeça.

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A polícia identificou um automóvel, coberto com uma lona, com as mesmas características,em uma das casas que tinham sido pichadas. Os desenhos das pichações eram os mesmos encontrados no caderno da vítima. De acordo com o delegado Rodrigo Reis, imagens de câmeras de segurança mostram que o veículo entrou na rua onde aconteceu o disparo, no mesmo horário relatado pelas testemunhas, e ainda circulou por outras ruas da região, passando inclusive pelo jovem caído no chão. A polícia pediu também quebra de sigilo de câmeras dos arredores, o que confirmou que o homem saiu de casa naquela noite e naquele horário.

Segundo explica o delegado, várias hipóteses foram cogitadas, mas esta foi aos poucos se confirmando.

– Os jovens não tinham envolvimento com drogas, ali perto não tem pontos de tráfico, a hipótese mais forte era de que o autor fosse alguém que se sentiu incomodado pelas pichações – relata Reis.

Em depoimento, o suspeito negou o crime e disse que estava em casa dormindo na hora em que o adolescente foi morto. O veículo foi apreendido para análises. A arma usada não foi encontrada. Nenhum dos jovens envolvidos nas pichações tinha registro de participação em atividades criminosas.

A polícia pediu a prisão preventiva do suspeito de 22 anos, que não teve o nome divulgado, mas a Justiça rejeitou o pedido por ele não ter antecedentes. O delegado afirma que vai remeter o inquérito ao Judiciário até terça-feira, com novo pedido de prisão.

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