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Há um ano no "SuperSábado", Andressa Xavier se diverte com o apelido "A Musa e o Museu"

Apresentadora, que antes fazia só hard news, conta como foi se adaptar a um programa mais leve na Rádio Gaúcha, ao lado de Wianey Carlet

24/02/2017 - 19h00min

Atualizada em: 26/02/2017 - 10h58min


Flávia Requião
Flávia Requião
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Andressa Xavier fez um ano no "SuperSábado", na Gaúcha (600 AM e 93.7 FM), na segunda-feira, dia 20. Ao lado de Wianey Carlet na apresentação, o público logo apelidou a dupla de "a Musa e o Museu". O clima é de tiração de onda nesta dobradinha de entretenimento, informação e polêmicas que fazem a alegria dos ouvintes todo sábado de manhã, das 8h10min às 11h.

E, apesar da pouca idade – 29 anos –, Andressa já trilha uma trajetória a passos firmes: foi a primeira apresentadora mulher do "Correspondente Ipiranga", é chefe de reportagem da rádio, apresenta o "Gaúcha Repórter", de segunda a sexta, das 14h30min às 16h30min, com Leandro Staudt, e é ela quem apita no coração do comentarista de arbitragem da Gaúcha Diori Vasconcelos
.

Aqui Entre Nós – Que balanço tu fazes há um ano à frente do SuperSábado?Andressa Xavier – Gosto muito de apresentar o programa. É diferente de tudo o que fazia antes. E tem muita interação com os ouvintes. O Wianey é o Azedinho no Sala de Redação, mas, no sábado, vira o docinho ou o Tata. Eu chamo ele de docinho. E os ouvintes nos apelidaram de "a Musa e o Museu" (risos).

Aqui – A receptividade foi boa?
Andressa –
Sim, são mais de 1 mil mensagens pelo nosso WhatsApp (99699-5218), cada programa. As pessoas têm dado uma resposta muito boa. Eu não leio elogios no ar, fico com vergonha. Mas, por exemplo, tem uma senhora de São Leopoldo, que faz doces e salgados e já me mandou mensagens no Facebook me convidando para ir na casa dela.

Aqui – Foi difícil se soltar em um programa de variedades, entretenimento?Andressa – São sete anos de rádio. Até eu chegar no SuperSábado, só fazia hard news (relato objetivo de fatos relevantes para a vida política, econômica e cotidiana). Tanto que me surpreendi com o convite. Meu perfil é mais sério. Foi difícil, são três horas de programa, eu me exponho mais e, às vezes, trago o meu lado pessoal. E tenho que controlar o Tata, quando ele solta um palavrão, uma palavra mais maliciosa... Tem um limite, não vamos invadir um espaço que não precisa. Às vezes, rolam uns embates. Mas tudo sempre acaba bem (risos).

Aqui – Marcou tu teres sido a primeira mulher a apresentar o Correspondente Ipiranga.
Andressa –
Sim, na época, muitos ouvintes e colegas mandaram mensagens no tom: "Demorou!", "Precisava de uma mulher...". O bacana foi abrir espaço também para outras colegas. O Correspondente é uma das sínteses noticiosas mais tradicionais. Era um tabu uma mulher apresentá-lo. E isto aconteceu bem no Dia Internacional da Mulher, em 8/3/2014.

É a voz feminina quebrando tabus!

Aqui – O público é muito íntimo da tua voz, mas pouco da tua imagem. Te reconhecem nas ruas?
Andressa –
No SuperSábado, ainda não temos a transmissão em vídeo, mas, em breve, deve acontecer. É um pedido de muitos ouvintes. Para saciar essa curiosidade, a gente coloca uma foto nossa no Facebook ou no Instagram da Gaúcha, mas há muita gente que não tem este acesso. Teve uma vez num táxi que o motorista me disse: "Fala um pouquinho mais que eu quero saber se é a Andressa!". Se eu e o Diori vamos a um bar, quando pedem na comanda o nome dele, que não é comum, se viram pra mim e dizem: "Ah, então, tu é a Andressa?!".

Parceria e reconhecimento, aqui, é em dose dupla!

Aqui – Aliás, como tem sido essa dobradinha casamento e colega de rádio?Andressa – Estamos há dois anos casados, trabalhamos na mesma redação, mas nos vemos pouco lá. O horário dele é mais à noite, o meu, de tarde. No sábado, apresento o programa, a gente almoça junto, e ele vai pro ar com o Show de Bola, de tarde.

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