É quase um CTG: dos seis participantes que restam na casa do Big Brother Brasil, metade é composta por gaúchos – Emilly, Ieda e Marcos. Nas 17 edições do programa, o RS teve representantes na final do reality show global em cinco ocasiões: Natália Casassola no BBB 8 (3º lugar), Francine Piaia no BBB 9 (3º lugar), Marcelo Dourado no BBB 10 (1º lugar), Jonas Sulzbach no BBB 12 (3º lugar) e Nasser Rodrigues no BBB 13 (2º lugar). Neste ano, as chances de haver algum participante do Estado na final são altas, assim como a possibilidade do feito de Dourado, até aqui o único gaúcho a vencer o programa, ser repetido.

Entre os três competidores, Emilly desponta como favorita ao prêmio de R$ 1,5 milhão: apesar ser criticada por seu egoísmo e o comportamento juvenil, a estudante tem conduzido o jogo ao seu favor e alicerçou uma base de fãs importante nas redes sociais, que lhe dão sustentação na disputa pelos votos populares. Em enquete do site BOL, até ontem ela liderava, com 36%, a preferência do público. Em levantamento do UOL, também aparece na frente, com 42,6%.

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Marcos é outro forte candidato ao prêmio principal do programa, destacando-se por seu equilíbrio e ponderação. No entanto, o cirurgião plástico deixa escapar um lado machista e manipulador muitas vezes. Já Ieda tem sido a "mãezona" da casa, embora tenha uma participação discreta no programa.

Ex-participantes avaliam as chances de cada um

Primeira gaúcha a chegar na final do BBB, Natália Casassola acredita que Marcos é o protagonista desta edição:

– Emilly tem uma personalidade forte, não está fazendo cena para ninguém, apenas sendo ela mesma. Ieda está sendo uma mulher de muita categoria. Pode ter alguns conflitos, mas sempre sai com muita classe, nunca desrespeita ninguém. Mas, querendo ou não, a edição está muito em cima do Marcos. Ele está fazendo o papel principal do programa.

Participante do BBB 14, Cássio Lanes elogia a postura de Marcos e aponta que Ieda é uma participante forte:

– Entre os gaúchos, acho o Marcos mais legal porque ele não está pensando na opinião dos outros fora do programa; está lá se divertindo. Quando a pessoa não pensa aqui fora, acaba sendo um bom atrativo.

Para Cássio, Ieda é aquela participante que faz o público se sentir acolhido.

– Todo o mundo conhece alguém parecido com ela. Quem a vê compara: "Parece minha tia; é muito minha mãe". Mas a Ieda não ganha. Ela é aquela tia do sofá que votava antes, mas que não vota mais – aponta.

Segundo o ex-BBB, Emilly é a favorita por ter mais apelo com público teen.

– Quando começou, na primeira semana, vi que ela tinha perfil de campeã, pois o público que vota é adolescente, tem de 12 a 15 anos. As pessoas que trabalham o dia todo não se envolvem tanto com o programa. Hoje quem manda no BBB é o público teen – avalia Cássio.

Emilly
20 anos, Eldorado do Sul
Ponto forte: é protagonista da própria trajetória. Não aceita desaforo. Apesar de ser a sister menos querida na casa, é uma pessoa forte.
Ponto negativo: Egocentrismo. Emilly se acha a principal estrela da constelação do BBB e nada tira dela essa certeza. Essa é a principal causa de seus atritos com todos os participantes da casa. Dificilmente pensa no coletivo.
Número de paredões: 4, além da votação disputada com sua irmã Mayla para entrar na casa.
Redes sociais: 29 mil curtidas no Facebook e 63 mil seguidores no Twitter.

Marcos
37 anos, Porto Alegre
Ponto forte: é um equilibrista emocional. Apesar de ter altos e baixos em sua trajetória no programa, sempre passa a imagem de uma pessoa centrada, pronta para debater – mas não para ceder.
Ponto negativo: soberba. Parece se achar o senhor do bem e do mal. Com frequência usa seu nível acadêmico e as experiências pessoais para opinar sobre todos os assuntos.
Número de paredões: 3
Redes sociais: 50 mil curtidas no Facebook e 61 mil seguidores no Twitter.

Ieda
70 anos, Canoas
Ponto forte: é muito coração. Mesmo com os desafetos, encontra pontos de aproximação e carinho com outros participantes. A relação dela com Emilly está estremecida, mas a aura de "mãezona" não a deixa romper com a jovem.
Ponto negativo: passividade. Perdeu a chance de ser uma grande competidora por medo de se envolver em brigas. No final, acaba resmungando pelas costas dos brothers.
Número de paredões: 2
Redes sociais: 24 mil curtidas no Facebook e 18 mil seguidores no Twitter.

* Colaborou Brunna Radaelli