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Estrelas da Periferia

VÍDEO: Com 18 shows por mês, jovem dupla sertaneja chama atenção no Vale do Sinos

Johnni & Pedrinho formaram a parceria há um ano e meio, já gravaram música com Lucas & Felipe e caíram rapidamente nas graças do público, com uma média de apresentações de muita dupla veterana. 

16/05/2017 - 07h00min

Atualizada em: 16/05/2017 - 16h57min


José Augusto Barros
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Johnni (em pé) & Pedrinho: Atração do Vale

Amigos há cerca de três anos, Johnni, morador de Novo Hamburgo, e Pedrinho, de São Leopoldo, viram seus destinos se cruzarem quase por acaso. Johnni é um destes típicos casos de nômades da música, já que nasceu no Paraná, passou por lugares como Santa Catarina e Goiás, até se estabelecer no município do Vale do Sinos. O começo de carreira do cara, aliás, foi curioso. Quando morava no estado paranaense, ele tocava na igreja.

– Ele saiu do céu para o inferno (risos) – brinca o parceiro Pedrinho, 21 anos, ao lembrar o assédio que Johnni, 25, sofre nos palcos, durante os shows.

Já morando no Rio Grande do Sul, Johnni conheceu o companheiro de dupla, que tinha experiência no meio musical - integrou grupos como Festerê e Bochincho, por exemplo. Mesmo com alguma bagagem, nenhum dois havia cantado anteriormente. A falta de experiência não desmotivou os parceiros, que decidiram formar a dupla Johnni & Pedrinho, há cerca de um ano e meio.


– Eu comecei a fazer a primeira voz, e foi dando certo. A música está no sangue – afirma Johnni.

Com pouco tempo, os músicos, que sabiam das dificuldades que os esperavam no disputado meio sertanejo, foram surpreendidos com com o crescimentos de propostas de shows, tanto em eventos privados, como festas de 15 anos e casamentos, quanto no circuito de casas noturnas.

– Estamos fazendo uma média de 18 shows mensais, um excelente número. Acredito que essa procura se deu pela qualidade do nosso trabalho, pela nossa energia e por uma coisa muito importante: a gente respeita muito o fã. Muitas vezes, ficamos um tempão tirando fotos, dando atenção – revela Pedrinho.

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Atividade paralela

Os parceiros comemoram, ainda, o fato de conseguirem bons cachês, tendo em vista a dificuldade dos novos artistas neste sentido. Eles comentam que alguns locais pagam R$ 100 ou R$ 200 por uma apresentação.

– Estamos conseguindo uma média de R$ 500 por show, o que é muito bom. Quando levamos banda completa, chega a mais de R$ 1 mil. Mas, claro, ainda precisamos de uma atividade paralela que nos sustente – revela Pedrinho, que atua como designer gráfico, enquanto Johnni é vendedor.

No repertório, os guris já conseguem incluir boa parte de suas canções próprias, deixando o show quase todo autoral. Coração Cansou, uma das melhores faixas, aliás, foi gravada com uma dupla conhecida dos gaúchos, Lucas & Felipe, que são primos de Pedrinho.

– É o reconhecimento do nosso trabalho, e, sem dúvida, uma conquista – comemora ele.

Pitaco de Quem Entende

Rodrigo Ferrari fala sobre o som da dupla:

– Muito boa a música, bem gravada. O som é bem comercial, bom para tocar em rádios.

Experiente, o músico destaca os benefícios da parceria com outros artistas:

– As vozes dos guris são muito afinadas e a participação de Lucas & Felipe, que é uma dupla conhecida, também ajuda bastante.

Aqui, o espaço é todo seu!

– Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos clipe e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

– Para falar com a dupla, ligue para 99724-0777.


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