Porto Alegre



Vagas de trabalho

Feirão de empregos atrai centenas de pessoas em Porto Alegre

Mutirão oferece 500 vagas com remuneração entre R$ 500 a R$ 2,5 mil; empresas de recrutamento recebem currículos até as 17h desta terça (25)

25/07/2017 - 14h22min

Atualizada em: 25/07/2017 - 16h14min


Francine Silva
Francine Silva
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A fila de pessoas em busca de uma oportunidade no mercado de trabalho chegou a ocupar quase um quarteirão entre as avenidas João Pessoa e Venâncio Aires, em Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (25). Tudo para garantir lugar na disputa por uma das 500 vagas ofertadas no feirão de empregos promovido pelas Escolas e Faculdades QI, na Casa dos Conselhos da Capital. São oportunidades de trabalho para Porto Alegre e região metropolitana, com remuneração entre R$ 500 a R$ 2,5 mil.

Centenas de pessoas foram até o feirão na manhã desta terça-feira; fila chegava até a metade do quarteirão

Os primeiros da fila chegaram por volta das 4h da madrugada. E a expectativa é que 5 mil pessoas passem pelo local até as 17h de hoje. De acordo com Sheila Fraga da Silva, do setor de Relações Humanas (RH) da QI, quem não for atendido poderá deixar o currículo com a equipe de acolhimento. – Na primeira edição deste ano, mais de 3,5 mil pessoas participaram e, destas, 700 conseguiram ser efetivadas – conta.

Jair dos Santos Júnior, de 25 anos, saiu cedo de Esteio, onde mora, para chegar às 6h na fila. Atrás de uma vaga na área de manutenção predial, ele está há seis meses desempregado e esperou até as 11h para ser atendido. – Está bem difícil nos últimos meses, poucas empresas contratando. Mas não podemos desistir – comenta esperançoso.

Quem também segue na luta é a porto-alegrense Deise do Nascimento Silva, de 35 anos. Sem emprego desde maio, ela espera conseguir uma nova colocação na área de telemarketing ou operador de caixa. – Esse é o terceiro feirão que participo. Meu último emprego eu consegui através do mutirão do ano passado, mas infelizmente fui dispensada antes de terminar o contrato de experiência – relata.

Além de receberem os currículos, recrutadores também aproveitam para entrevistas os candidatos

O jovem Roger Teixeira da Silva, 19 anos, veio de Alvorada na expectativa de encontrar uma vaga para mecânico. Com curso profissionalizante, ele está desempregado há um ano. – Para não ficar parado, estou fazendo estágio voluntário em uma oficina faz três meses – fala orgulhoso.

De acordo com Kaka D’Ávila, coordenador do CRIP região Centro, a prefeitura deve ser parceira de novas edições. – Muita gente das comunidades, das vilas aqui da região central, estão buscando um emprego. Não deixa de ser uma ação de inclusão social – comemora.


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