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Paixão tricolor

Cacalo: "Aliciamento virou rotina"

Clubes não têm respeitado contratos vigentes

13/01/2018 - 07h00min


Cacalo Silveira Martins
Cacalo Silveira Martins
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Lucas Uebel / Grêmio,Divulgação

Há poucos dias, elogiei a atitude do goleiro Bruno Grassi pelo seu aspecto de profissionalismo e responsabilidade pessoal ao postular para jogar no time alternativo do Grêmio que vai iniciar a disputa do Gauchão. Ele não tinha esse compromisso formal, mas demonstrou comprometimento pessoal com seu clube. E não deixou de ser um excelente profissional, muito pelo contrário.

Por outro lado, também li e ouvi na imprensa especializada que dois clubes, mais precisamente Cruzeiro e Palmeiras, teriam procurado pessoalmente o atleta Pedro Geromel. Primeiro, mais uma atitude antiética, se o fato realmente aconteceu. Aliás, atitudes que estão tomando conta do futebol brasileiro e mundial. Se algum clube quiser contratar um jogador sem falar com o detentor de seus direito econômicos, que pague a multa rescisória e assunto encerrado. Mas isso normalmente não tem acontecido.

Aliciar, rapinar e piratear é mais barato e tem o atleta a pressionar seu próprio clube. Isso deveria ter limites, se não éticos, pelo menos legais. Pois eis que, desta vez, parece que o Cruzeiro e Palmeiras se quebraram. Com uma dose superior de responsabilidade profissional, de respeito ao seu clube, ao torcedor e aos esportistas em geral, Geromel negou sequer conversar com outro clube.

Exemplo de postura

Não entro no mérito se ele é bem remunerado no Grêmio, e é, mas tornou público seu senso de profissionalismo. Geromel é um exemplo que deveria ser seguido, parte da história de um clube da grandeza do tricampeão da América.


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