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Paixão colorada

Lelê Bortholacci: sinais de mudanças no Inter para 2022

Ainda bem que já passamos dos 45 pontos para evitar o rebaixamento, porque preocupa o que se vê em campo

30/11/2021 - 09h00min


Lelê Bortholacci
Lelê Bortholacci
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Lauro Alves / Agencia RBS
Aguirre também entra na pauta justamente por não estar conseguindo tirar deste grupo algo que ele já deu

Reformulação, oxigenação ou seja lá o termo que você queira usar. O Inter precisa de mudanças para a próxima temporada. Imagino que isso seja um consenso entre todos que acompanham o clube. 

O declínio técnico neste final de temporada é assustador. Ainda bem que já passamos dos 45 pontos para evitar o rebaixamento, porque preocupa o que se vê em campo. Nem a justificativa de que esse grupo bateu no teto me serve. 

Foi este mesmo grupo — ou, pelo menos, grande parte dele — que chegou ao vice-campeonato da Copa do Brasil em 2019 e ao vice-campeonato brasileiro em 2020, ou seja, o teto já foi maior. Bem maior. 

Além dos nomes citados no famoso áudio de Paulo Paixão serem os primeiros lembrados pela torcida, agora, Aguirre também entra na pauta justamente por não estar conseguindo tirar deste grupo algo que ele já deu. E não estou falando apenas no comparativo com os outros treinadores recentes. Mas também com o que o próprio Aguirre conseguiu quando teve uma sequência que empolgou a torcida e levou o time à beira do G-4. 

Tenho a nítida impressão de que ele está com a cabeça fora do Inter, muito provavelmente na seleção uruguaia, mesmo que não admita publicamente. Um exemplo prático disso foi na coletiva pós-jogo de domingo, quando foi perguntado sobre o planejamento para a próxima temporada e respondeu que o clube está cuidando disso. As mudanças para 2022 começam a dar sinais. 


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