Polícia



Atestados inválidos

Falso médico é preso em flagrante em Sapiranga

Julio Libório da Rosa responderá por estelionato, uso de documentos irregulares, exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica

24/01/2013 - 16h31min

Atualizada em: 24/01/2013 - 16h31min


Júlio Libório da Rosa, 42 anos, acusado de atuar ilegalmente como médico em Sapiranga.

Um falso médico foi preso em flagrante na clínica onde atuava, no centro de Sapiranga, no Vale do Sinos, na tarde desta quinta-feira. Segundo o setor de investigações da Delegacia da Polícia Civil no município, Júlio Libório da Rosa, 43 anos, abriu a clínica Aptidão há seis meses. Ele atendia como médico do trabalho e clínico-geral usando nome de outro profissional da área.

O falso médico utilizava carimbos e receituários falsos com a identificação do profissional. Conforme as investigações, o falsário foi denunciado há dois anos por um profissional da área. Na época, ele desapareceu. No ano passado, achando que havia sido esquecido, voltou a atuar na cidade.

- Ele já trocou cerca de três vezes de clínica. A Vigilância Sanitária estava atrás dele e, por isso, ele trocava de endereço - explica o delegado titular da delegacia de Sapiranga, Ernesto Luís Clasen.

Desta vez, o falso médico abriu uma clínica especializada em exames admissionais para emprego e fonoaudiologia e tinha ajuda de Gesualda Pereira, 32 anos, que também foi presa por realizar atendimentos sem ter formação. Rosa atendia, ainda, outros casos, como clínico. Antes da prisão, o delegado infiltrou um dos policiais na clínica para comprovar o atendimento.

No consultório dele, foram encontrados carimbos e receituários falsos em nome de outro clínico-geral. Rosa e Gesualda foram presos em flagrante por estelionato, uso de documentos falsos, exercício ilegal da profissão e falsidade ideológica.

Em depoimento, a mulher alegou ser estagiária e disse que poderia prestar os atendimentos. Já Rosa permaneceu em silêncio. Durante a noite, eles foram levados à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Novo Hamburgo, de onde deveriam ser encaminhados para presídios da Capital.


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