Alegando ter novidades no caso da morte da mãe do menino Bernardo, o advogado de Jussara Uglione (avó do menino), Marlon Taborda, estuda pedir o desarquivamento do inquérito à Polícia Civil. Odilaine Uglione morreu em 10 de fevereiro de 2010, dentro da clínica do então marido, Leandro Boldrini, pai do garoto. Na época, a polícia concluiu que ela se suicidou.

Em entrevista ao programa Teledomingo, Taborda disse que ouvirá duas testemunhas que têm novas informações sobre a morte de Odilaine e sobre a perícia feita após o crime. Segundo ele, o exame teria sido executado por um amigo de Leandro.

- O exame pericial residual de pólvora foi feito pelo mesmo médico que era pessoa muito amiga de pai do Beranrdo. Não temos certeza se esse exame foi realmente feito no pai do Bernardo - disse Taborda.

A secretária do médico contou à reportagem que, no dia da morte, Odilaine chegou ao escritório do marido e pediu que ele não fosse avisado da sua presença. Desconfiada da atitude, Andressa Wagner escreveu um bilhete ao chefe contando a situação.

Cerca de três minutos após entrar na sala, ele teria saído correndo, gritando por socorro. A secretária ouviu um barulho de tiro quando o médico não estava mais na sala e, por isso, diz ter certeza que Odilaine cometeu suicídio.

Essa também foi a conclusão do inquérito que investigou a morte de Odilaine, conduzido pela delegada Caroline Bamberg, a mesma que trabalha no caso de Bernardo. Ela não descartou que as investigações sejam reabertas, desde que haja algum fato novo e realmente relevante.

No inquérito, obtido pela reportagem do Teledomingo, consta que Odilaine teria comprado um revólver calibre 38 antes de ir à clínica, além do depoimento de pessoas que estavam na sala de espera e documentos sobre uma possível divisão de pensão, referente à separação do casal.

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