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Jovem é preso suspeito de arremessar maconha para dentro do presídio de Canela

De acordo com a Brigada Militar, o mesmo homem de 18 anos teria tentado jogar um celular no pátio da instituição no início do mês

20/04/2014 - 12h40min

Atualizada em: 20/04/2014 - 12h40min


Um jovem de 18 anos foi preso suspeito de jogar um pacote com maconha para dentro do pátio do Presídio Estadual de Canela, na Serra Gaúcha. Anderson Lucas dos Santos teria arremessado 90 gramas da droga no início da tarde de sábado durante o banho de sol dos apenados do regime fechado. Depois de prestar depoimento ele foi encaminhado para uma cela nas dependências da própria casa prisional e responderá por tráfico de entorpecentes.

De acordo com a Brigada Militar (BM), a ação do jovem, que teria jogado o pacote com a droga pelo muro dos fundos, foi presenciada pelo único policial militar que estava de serviço na guarda externa naquele momento. O brigadiano chamou reforço para fazer buscas nas proximidades do presídio e em poucos minutos Santos foi preso. Já dentro da casa prisional, os cerca de 15 apenados que apanharam o pacote esconderam a maconha no vaso sanitário de uma das celas. A droga foi encontrada e recolhida por agentes penitenciários.

Santos, que tem antecedente por furtos e posse de drogas, também é suspeito de tentar arremessar um celular para dentro do mesmo presídio no início do mês. Segundo a BM, na ocasião o jovem conseguiu fugir e também não foi bem sucedido, pois o objeto não passou por cima do muro e caiu na grama pelo lado de fora.

A prisão do jovem só foi possível, conforme avaliação da corporação, porque o policial estava atento, pois o presídio conta com apenas 10 servidores da Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe), e dois trabalham na área administrativa.

Construído em uma zona residencial, próxima ao centro da cidade, e com 51 presos a mais do que a capacidade máxima (a instituição abriga 141 apenados, o limite é 90), o presídio teve boa avaliação da Ordem dos Advogados do Brasil durante uma vistoria feita no mês passado.

De acordo com a diretora do presídio, Giane Rockemback, as poucas fugas - apenas uma foi registrada esse ano - e o bom comportamento dos presos, já que não há registros de rebelião, se dá pela rotina e escalas de trabalho fixadas pela direção. Os apenados cumprem trabalhos de limpeza, na cozinha, na horta, organizam roupas e têm plantões nas galerias.


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