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Ataque em Gravataí

Polícia acredita que cães foram levados de canil para venda ilegal

Animais foram escolhidos a dedo pelo bando que invadiu local na madrugada de domingo

08/07/2014 - 11h46min

Atualizada em: 08/07/2014 - 11h46min


Érico Fabres / Agencia RBS
Cães apreendidos pela prefeitura e resgatados por assaltantes valem R$ 1 mil em média

Na manhã desta terça-feira, os agentes da 1ª Delegacia da Polícia Civil (1ª DP) de Gravataí estabeleceram a principal linha de investigação para esclarecer o ataque de um grupo de 10 pessoas ao Canil Municipal de Gravataí, ocorrido na madrugada de domingo.

- Trata-se de um simples caso de roubo, sem nenhuma conotação política - informou o delegado Eibert Moreira, responsável pelo caso.

A primeira providência do delegado foi estabelecer se os cerca de 50 cachorros de raça (pequeno porte) roubados tinham sido levados por pessoas ligadas a grupos de defesa dos animais ou por um simples bando de ladrões. Pelos conteúdos dos depoimentos das testemunhas e pelas pistas descobertas durante a investigação, os policiais chegaram a conclusão de que estão lidando com bandidos. Juntos, os animais roubados valem aproximadamente R$ 50 mil e fazem parte de um lote de 150 cachorros que, no mês passado, foram apreendidos por autoridades municipais, com o apoio do Ministério Público do Estado (MPE), de um canil clandestino no interior de Gravataí.

Sem entrar em detalhes sobre a identificação do bando que atacou o Canil Municipal, o delegado diz que já tem "boas informações" sobre o perfil dos bandidos.

Cachorros foram escolhidos a dedo

O delegado acredita que os ladrões tenham levado os animais para vender. Afirmação do policial foi feita levando em consideração várias informações que os agentes recolheram na investigação. Cláudia Costa, diretora da Fundação Municipal de Meio Ambiente de Gravataí, ressalta o valor dos animais.

- Eles escolheram as raças a dedo, levaram os mais caros. Há cães que, no mercado, chegam a custar R$ 2 mil - argumentou Cláudia.

Na Região Metropolitana, há centenas de locais que atuam no comércio de animais, principalmente cachorros, sem licença das autoridades. São as chamadas "pets clandestinas". Esses locais que os policiais acreditam que serão usados para vender os cachorros roubados.

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Foto: Érico Fabres/Especial 


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