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Crime em Porto Alegre

Homem que feriu advogado na Redenção vai a júri popular

Decisão é da juíza Cristiane Busatto Zardo, da 2ª Vara do Júri do Fórum Central da Capital

18/09/2014 - 09h53min

Atualizada em: 18/09/2014 - 09h53min


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Guto, como é conhecido, perdeu movimentos do corpo e tenta se recuperar

O atendente Rodrigo Borges Pereira, 37 anos, será julgado por júri popular por tentar matar a facada o advogado José Augusto Alves Amorim da Silva, 40 anos, em 4 de maio do ano passado no Parque da Redenção, em Porto Alegre. A decisão é da juíza Cristiane Busatto Zardo, da 2ª Vara do Júri do Fórum Central da Capital.

Pereira chegou a ser submetido a exame mental, mas laudo psiquiátrico concluiu que ele era, "ao tempo da ação, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito dos fatos".

Pereira foi preso preventivamente 20 dias após o crime e segue recolhido no Presídio Central de Porto Alegre. Atacado pelas costas e atingido com gravidade na cabeça, Guto, como é conhecido, perdeu movimentos do corpo e tenta se recuperar, em casa, com ajuda da família.

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Dias antes do crime, Pereira, com uma faca nas mãos, teria "encarado" Guto quando os dois se cruzaram na Rua Sofia Veloso, bairro Cidade Baixa, onde o réu mora. Algum tempo depois, os dois voltaram a se cruzar e Guto teria perguntado a Pereira o porquê daquela atitude. O atendente negou a autoria do crime, mas será julgado por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. A data do julgamento ainda não foi marcada.

A decisão judicial foi bem recebida pela família da vítima.

- É o que a gente torcia para que acontecesse. Ele já deveria ter ido a juri popular a muito tempo. Infelizmente, tem muito bandido como ele solto por aí - afirma Marcelo Katz, cunhado de Guto.

A história de superação do advogado

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