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Operação Ostentação

Ministério Público denuncia PM e outros 20 suspeitos

Quadrilha agia na Capital e seria responsável pelo roubo de 25 carros, além de cometer assaltos a pedestres, casas e estabelecimentos comerciais

14/09/2014 - 22h03min

Atualizada em: 14/09/2014 - 22h03min


Ronaldo Bernardi / Agencia RBS
Bando foi desarticulado pela Operação Ostentação, da Polícia Cívil, no final de julho

A promotora de Justiça Guacira Almeida Martins apresentou à 1ª Vara Criminal do Fórum Regional da Tristeza denúncia contra 21 pessoas envolvidas em roubos de veículos e assaltos a pedestres, a residências e a estabelecimentos comerciais em Porto Alegre.

No documento do Ministério Público (MP), o bando é apontado como responsável pelo roubo de 25 automóveis, entre março e julho, a maioria na zona sul da Capital. Durante as prisões, a polícia levantou suspeitas de que o grupo agia desde 2013 e teria roubado mais de cem carros e invadido 15 moradias. Entre os denunciados, está a policial militar Raila Graciela Saraiva, 24 anos, que seria namorada de um dos assaltantes e repassaria arma e informações privilegiadas.

Bando invadiu casa de policial e roubou armas

Desarticulado pela Polícia Civil em julho, o grupo agia em bairros como Assunção, Cavalhada, Ipanema, Nonoai e Tristeza. Com auxílio de adolescentes, o bando roubou três veículos - duas caminhonetes Tucson e um Peugeot 308 apenas em 23 de junho. No dia seguinte, a quadrilha ainda atacou duas mulheres quase simultaneamente, no bairro Tristeza. As vítimas foram abordadas quando ajeitavam os filhos em cadeirinhas.

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A denúncia também cita o roubo de dois carros em um ataque em 7 de abril, após perseguição a um jovem, no bairro Ipanema. Desconfiado da ação, o rapaz tentou despistar os bandidos e foi para casa, mas os ladrões chegaram em seguida. Levaram o Civic que ele dirigia e um Fit que estava na garagem, além de pertences da casa. O grupo foi denunciado, ainda, por invadir a casa de um comissário de polícia, roubando eletrônicos, um revólver calibre .38, uma pistola calibre 7.65, munições e quatro camisetas com emblema da Polícia Civil, além de um Gol.
 
Zero Hora tentou falar com o advogado de Raila, mas ele não foi localizado. Na Corregedoria da BM, a soldado ainda não foi interrogada. Em depoimento à Polícia Civil, conforme o delegado Luciano Peringer, Raila negou qualquer participação em crimes.

* Zero Hora


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