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Segurança

Guarda Municipal está proibida de ir para as ruas

Justiça determinou que servidores não façam serviço ostensivo enquanto não chegarem materiais

29/10/2014 - 20h39min

Atualizada em: 29/10/2014 - 20h39min


Claudio Vaz / Agencia RBS
Serviços como o patrulhamento em praças podem ser prejudicados

Desde esta quarta-feira, os guardas municipais não podem mais fazer serviços como os de segurança de praças e prédios públicos. E não foi por falta de aviso. Desde 30 de junho, a juíza Eloisa Helena Hernandez de Hernandez determinou que a prefeitura de Santa Maria comprasse uma série de materiais necessários para a Guarda Municipal.

A ação partiu da Associação dos Guardas Municipais de Santa Maria. Segundo a decisão, caso os equipamentos não fossem adquiridos, os servidores não poderiam mais fazer o serviço ostensivo.

E é o que está valendo, já que mesmo com a prorrogação do prazo determinado inicialmente, que era de 30 dias, a prefeitura não conseguiu comprar os materiais determinados, como rádios, coletes e armas.

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Os 153 guardas municipais - cerca de cem deles costumam ser usados para serviço de patrulhamento nas ruas - só podem cumprir trabalhos administrativos.

Na prática, isso significa uma diminuição no serviço de vigilância não só em prédios municipais, mas também em praças e operações com as quais a Guarda Municipal costuma colaborar.

- Decisão judicial é feita para ser cumprida, e não discutida. É isso o que vamos fazer - afirma o secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini.

Segundo Passini, não é possível determinar quando os materiais necessários para o serviço da Guarda Municipal estarão disponíveis.


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