Segurança
Guarda Municipal está proibida de ir para as ruas
Justiça determinou que servidores não façam serviço ostensivo enquanto não chegarem materiais
Desde esta quarta-feira, os guardas municipais não podem mais fazer serviços como os de segurança de praças e prédios públicos. E não foi por falta de aviso. Desde 30 de junho, a juíza Eloisa Helena Hernandez de Hernandez determinou que a prefeitura de Santa Maria comprasse uma série de materiais necessários para a Guarda Municipal.
A ação partiu da Associação dos Guardas Municipais de Santa Maria. Segundo a decisão, caso os equipamentos não fossem adquiridos, os servidores não poderiam mais fazer o serviço ostensivo.
E é o que está valendo, já que mesmo com a prorrogação do prazo determinado inicialmente, que era de 30 dias, a prefeitura não conseguiu comprar os materiais determinados, como rádios, coletes e armas.
Os 153 guardas municipais - cerca de cem deles costumam ser usados para serviço de patrulhamento nas ruas - só podem cumprir trabalhos administrativos.
Na prática, isso significa uma diminuição no serviço de vigilância não só em prédios municipais, mas também em praças e operações com as quais a Guarda Municipal costuma colaborar.
- Decisão judicial é feita para ser cumprida, e não discutida. É isso o que vamos fazer - afirma o secretário de Mobilidade Urbana, Miguel Passini.
Segundo Passini, não é possível determinar quando os materiais necessários para o serviço da Guarda Municipal estarão disponíveis.