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Tráfico de drogas e armas

Polícia Federal prende líder do grupo criminoso Bala na Cara

Operação Bom Jesus cumpre oito mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão

17/10/2014 - 10h18min

Atualizada em: 17/10/2014 - 10h18min


Polícia Federal / Divulgação
Operação foi deflagrada nesta sexta-feira

Com o objetivo de desarticular uma quadrilha volta ao tráfico de drogas e armas, a Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Bom Jesus. São cumpridos mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em Porto Alegre, Cachoeirinha, Cascavel (PR) e Foz do Iguaçu (PR). Até as 10h, foram oito presos - cinco no Rio Grande do Sul e três no Paraná.

O grupo criminoso, conhecido como Bala na Cara, tem atuação em diferentes bairros de Porto Alegre, como o Bom Jesus. O principal líder do bando foi preso, mas a Polícia Federal não confirmou a identidade. A quadrilha tem por característica o comando do crime pela imposição e conquista de territórios por meio de grande violência, utilização de armamento pesado, além do controle de setores em prisões do Estado.

A investigação da PF teve início em fevereiro para reprimir o tráfico de drogas e de armas em Porto Alegre. Foi apurado que o grupo comprava cocaína e armas no Paraguai e transportava a mercadoria ilícita em compartimentos ocultos adaptados em veículos. O principal ponto de ingresso no Brasil se dava por Foz do Iguaçu, fronteira com Ciudad del Este, no Paraguai. Posteriormente, a droga era comercializada em pontos de venda na Capital.

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Na fase investigativa, a PF interceptou três cargas que totalizaram aproximadamente 120 quilos de cocaína, além de três pistolas de calibre restrito (9mm) e duas .380, resultando na prisão de sete traficantes. Os flagrantes ocorreram em 29 de junho (em um depósito na Vila Nova), em 22 de julho (quando um veículo transportado por um guincho foi abordado em um posto de combustíveis) e no dia 28 de julho (quando o líder do grupo foi preso em flagrante ao receber um veículo carregado com a droga, no estacionamento de um hospital na Capital).

Cerca de cem policiais federais participam da operação, que tem o apoio dos grupos táticos Grupo de Pronta Intervenção (GPI/RS) e Comando de Operações Táticas (COT).

*Zero Hora


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