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Líder da "quadrilha ostentação" é preso no litoral paranaense

Lucas Vieira Pinto, conhecido como Gordo, era considerado foragido pela Polícia Civil e está sendo encaminhado para a 14ª Delegacia da Capital

25/11/2014 - 07h28min

Atualizada em: 25/11/2014 - 07h28min


Cid Martins
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Polícia Civil / Divulgação
Conhecido como "Gordo", líder da quadrilha foi preso na segunda-feira no Paraná

Foi preso em Guaratuba, no litoral paranaense, o líder da quadrilha que praticava roubo e clonagem de veículos na Região Metropolitana de Porto Alegre. Lucas Vieira Pinto, conhecido como Gordo, era considerado foragido pela Polícia Civil e foi encaminhado para a 14ª Delegacia de Porto Alegre.

Ele foi ouvido pela polícia no início desta tarde. No fim da tarde, o criminoso será encaminhado ao Presídio Central. As informações são da Rádio Gaúcha.

A Polícia Civil afirma que o suspeito tinha se mudado há alguns meses para Curitiba, depois de receber ameaças de outras quadrilhas do Rio Grande do Sul e de aplicar golpes nos próprios comparsas. No Paraná, ele aplicou golpe na pousada em que ficava no centro histórico de Curitiba e comprou um carro sem pagar.

Com a prisão do líder, a polícia já totaliza nove suspeitos presos, sendo seis na semana passada e outros três durante os seis meses de investigação. Além deles, durante a operação policial, três pessoas foram presas por receptação de produtos roubados. Ainda está sendo apurado o envolvimento delas com os ladrões de carros.

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O titular da 14ª DPPA, Thiago Baldin, pretende concluir o inquérito na semana que vem, indiciando os suspeitos por roubo de veículos, falsificação de documentos, clonagem, estelionato e roubo de embarcações. Os demais integrantes da quadrilha, que não foram presos, também devem ser indiciados.

- Com a prisão realizada na noite passada, depois de alguns dias no Estado do Paraná, a Polícia Civil dá fim, de modo definitivo, à perigosa quadrilha que assolava, em especial, a população da zona norte da Capital, não somente em relação a crimes violentos como roubo de veículos à mão armada, mas também a uma série de delitos premeditados de forma extremamente articulada contra empresas, bancos e instituições financeiras - disse o delegado.

Quadrilha "ostentava em redes sociais"

A quadrilha promovia festas com mulheres em locais de luxo, também comprava e usava lanchas, praticava tiro ao alvo com armas longas e chegou a alugar uma sala comercial por pelo menos R$ 3 mil mensais em torre de shopping na zona sul da cidade. Desde abril, os criminosos teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões.

A ostentação foi comprovada em escutas telefônicas, monitoramento feito pelos policiais e também por meio de fotos em redes sociais. O grupo constituiu empresa jurídica e alugou uma sala comercial como base dos seus integrantes. De acordo com a investigação, isso tudo foi simplesmente para mostrar poder e riqueza.

- Eles tinham dois principais tipos de hobby: além das festas que duravam um final de semana inteiro, usavam lanchas em marinas da Capital (uma que tinha sido roubada foi recuperada em Cachoeirinha) e um integrante praticava tiro ao alvo com armas longas - afirma Baldin.


Foto: Polícia Civil/Divulgação

 

* Rádio Gaúcha


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