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Sob nova gestão

IGP fará força-tarefa para dar vazão a perícias atrasadas

Diretor-geral, Cleber Müller, informou que irá realocar peritos de áreas administrativas para operacionais

21/01/2015 - 14h25min

Atualizada em: 21/01/2015 - 14h25min


Bruna Scirea
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Bruna Scirea / Agência RBS
Müller falou nesta manhã em coletiva sobre laudo do acidente com ônibus da Unesul

Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira, o novo diretor-geral do Instituto-Geral de Perícias (IGP), Cleber Müller, afirmou que a meta do órgão, neste início de gestão, é reduzir em pelo menos 20% a fila das perícias inconclusas. Segundo Müller, cerca de 20 mil laudos estão represados somente no Departamento de Criminalística (DC) do órgão.

A força-tarefa, que deve ter reflexos a curto prazo (ainda que não seja especificado o tempo que levará), terá como foco perícias de menor grau de complexidade, principalmente aquelas que dizem respeito a crimes contra a vida.

Considerando as dificuldades em relação ao efetivo - desde 2008 não se realiza concurso público para novas contratações - e o corte de verbas no governo do Estado, o diretor pretende reunir esforços realocando parte dos peritos das áreas administrativas para as operacionais.

- Tínhamos um quadro formado por chefias, subchefias, e assim por diante. Pretendemos concentrar mais essas funções e redistribuir esses funcionários, dando maior destaque para a área operacional. Teremos, por exemplo, peritos que estavam nas áreas de compras, ou na assessoria jurídica, voltando a fazer perícias. Há ainda aqueles que estavam em força-tarefa fora do Estado e estão retornando - afirma Müller.

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De acordo com o novo diretor, a ênfase à competência tecnológica da gestão, a partir de funcionários especializados em Tecnologia da Informação (TI), também permitirá uma maior celeridade na resolução das perícias:

- Estamos levantando o material que temos, revendo a questão da logística dentro do nosso trabalho, trabalhando com dados, e organizando os processos, que estavam bastante desorganizados.

O setor considerado mais complexo é a Balística, devido ao grande número de armas para identificação, classificação e testes, bem como a grande demanda de exames de munição e comparativos. Müller determinou que as instalações do DC sejam ocupadas imediatamente também por servidores deslocados de outros departamentos, dando início efetivo à execução do projeto.

- Temos, por exemplo, uma série de armas que só precisam ser testadas, para que se saiba se estão funcionando. O perito deve somente efetuar o disparo e fazer o relatório. Essas perícias podem ser feitas de forma mais ágil - acredita.

* Zero Hora


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