Polícia



Crime no Vale do Sinos

Morte de empresário de Novo Hamburgo foi arquitetada dentro do presídio de Charqueadas

Gentil Marin, 75 anos, trabalhava no ramo náutico e teria se envolvido com uma jovem de 17 anos, usada como isca para extorquir e depois matar o idoso

04/01/2015 - 19h11min

Atualizada em: 04/01/2015 - 19h11min


Cristiane Bazilio
Cristiane Bazilio
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Cristiane Bazilio / Diário Gaúcho
Casa do empresário foi assaltada na semana anterior à sua morte

Foi identificado neste sábado, por meio da análise das digitais, o corpo encontrado carbonizado na sexta-feira, na Rua Arnaldo Schmidt, Vila Integração, em Novo Hamburgo, no Vale do Sinos. Trata-se do empresário do ramo náutico Gentil Marin, 75 anos, que, antes de ter fogo ateado ao corpo, foi morto com dois tiros na nuca.

Segundo a polícia, pelo menos cinco pessoas estariam envolvidas no assassinato, todas já identificadas e com pedidos de prisão preventiva emitidos. Uma delas - apontada como a cabeça, aqui fora, de um plano que nasceu dentro do presídio de Charqueadas - é uma adolescente de apenas 17 anos.

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Gentil Marin foi morto com dois tiros na nuca e teve o corpo carbonizado

- Ele se envolveu com essa jovem, foi iludido por ela e não percebeu a armadilha que estava armada para ele. Na semana anterior à morte, essa quadrilha havia assaltado a casa desse senhor e feito uma limpa. Levaram R$ 5 mil e todos os equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos - afirma o delegado Enizaldo Plentz, titular da Delegacia de Homicídios de Novo Hamburgo.

Conforme o delegado, todos os envolvidos são moradores da Vila das Flores, no Bairro Canudos, mas nenhum foi localizado até agora.

- Além da jovem e do preso de Charqueadas, há mais três executores. Tentamos localizá-los ontem e não encontramos nenhum, portanto, são considerados foragidos - completou.

Leia a matéria completa na edição desta segunda-feira do Diário Gaúcho.


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