Chacina em pousada
Maior chacina em 14 anos no Estado teria sido ordenada pelos Bala na Cara
Dívida de tráfico teria motivado mortes de seis pessoas em Cidreira, no Litoral Norte. Última chacina com tantas vítimas aconteceu em 2001, em Soledade
A polícia já tem pelo menos uma linha de investigação para esclarecer o assassinato de seis pessoas em uma chacina na Pousada Celomar, em Cidreira, no começo da madrugada deste domingo. Uma dívida de tráfico junto a líderes da facção dos Bala na Cara, que comandariam diversos pontos no Litoral Norte.
O principal alvo dos atiradores, que chegaram ao local em um Siena escuro, seria Roberson Durão Leão, o Quinho, 26 anos, que morreu depois de ser socorrido. Segundo informações ainda apuradas pelos investigadores da DP de Cidreira, Quinho teria pego uma quantidade de drogas da facção para vender naquele ponto, mas não pagou pelo produto. A chacina teria sido exemplar para mostrar o poder do comando do bando na região.
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Desde julho de 2001 o Rio Grande do Sul não era palco de uma chacina com tantas vítimas. Naquela ocasião, seis pessoas, de duas famílias, foram assassinadas em Soledade, no Alto Jacuí. Naquele mesmo ano, outras seis pessoas foram mortas, em janeiro, em Santa Maria.
Conforme o levantamento do Diário Gaúcho, pelo menos duas chacinas já foram registradas este ano na Região Metropolitana. Uma delas, em Alvorada, deixou quatro jovens mortos no dia 1º de março. Duas semanas depois, três homens foram assassinados no Bairro Sarandi, Zona Norte de Porto Alegre.
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