Polícia



Novo Hamburgo

Polícia prende em flagrante estelionatários que aplicavam golpes em empresas

O trio usava nome de firmas para fazer compras e, depois, com documentos, carimbos e cheques falsos, adquirira mercadorias

09/04/2015 - 16h45min

Atualizada em: 09/04/2015 - 16h45min


Cid Martins
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A 4ª Delegacia da Polícia Civil de Novo Hamburgo prendeu em flagrante, na tarde de ontem, três estelionatários que aplicavam golpes em empresas dos vales do Sinos e do Paranhana. O trio usava nome de empresas da região para fazer compras e, depois, com documentos, carimbos e cheques falsos, adquirira mercadorias. De acordo com o delegado Moacir Fermino, fazia duas vítimas: o empresário que teve o nome usado e o que vendeu mercadorias. As informações são do blog Caso de Polícia.

Moacir diz que os três estelionatários foram presos em via pública quando estavam com um caminhão carregado com pré-moldados para construção. A compra foi feita em Taquara e em nome de uma empresa do Bairro Rondônia, de Novo Hamburgo. Foram presos Ademir da Silva Vargas, 45 anos, que seria responsável pelas falsificações, Marcelo Senger, 45 anos, e Paulo Roberto Alves, 47 anos.

- Eles sempre faziam o primeiro contato em nome de empresa registrada, depois usavam nomes de empresas idôneas e, na hora da compra, apresentavam cheques frios, alguns de contas encerradas há cinco anos. Montavam os cheques, documentos, carimbos, tudo falso - diz o delegado.

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Os três vão responder pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e particulares e falsidade ideológica. Para a polícia, aplicavam o típico golpe conhecido como "arara" no meio policial.

Golpe da arara

* O "golpe da arara" consiste no seguinte: os estelionatários criam uma empresa legal, com o único fim de aplicar golpes. Em grande parte dos casos, utilizam documentos falsos ou furtados.

* Os ramos preferidos são mercados, empresas de representação comercial, distribuidora de alimentos, de material de construção, de gêneros alimentícios e do ramo agrícola.

* Os golpistas, durante meses, efetuam compras no mercado de forma correta, pagando sempre à vista ou dentro do prazo estabelecido, conquistando a plena confiança do cliente. Em seguida, com a confiança do cliente já conquistada, o golpista encomenda grandes estoques, de diferentes empresas, pagando com cheques pré-datados ou notas promissórias, e desaparece da cidade com as mercadorias, as quais serão revendidas por preços abaixo da tabela.

* As vítimas, ao perceberem que caíram em um golpe, gritam como a arara, razão pela qual o golpe leva este nome.

Rádio Gaúcha


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