Polícia



Caso Teréu

Presos transferidos da Pasc serão ouvidos em depoimento

Três agentes penitenciários já foram ouvidos pela Polícia Civil

18/05/2015 - 22h10min

Atualizada em: 18/05/2015 - 22h10min


internet / reprodução
Crime ficou registrado em vídeo

O delegado de Charqueadas, Rodrigo dos Reis, responsável pelo inquérito que apura a morte de Cristiano Souza da Fonseca, o Teréu, tomará terça-feira os depoimentos de dois apenados envolvidos no caso e que já foram transferidos da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para a Penitenciária Estadual do Jacuí (PEJ), no mesmo município.

Também serão ouvidos três agentes penitenciários. Outros três depuseram nesta segunda-feira e, ainda esta semana, mais um preso, transferido para o Presídio Central, dará sua declaração acerca do crime. O delegado não revelou os nomes dos presos transferidos.

Polícia desmonta boca de tráfico na zona sul de Porto Alegre

Sobre os depoimentos de segunda-feira, o delegado afirma que ajudaram a elucidar fatos relativos ao crime e à atuação dos próprios agentes penitenciários no momento do assassinato. Porém, não revelou detalhes.

- Evoluiu bastante a investigação. Os depoimentos foram bem produtivos e proveitosos. Chegamos a algumas conclusões, mas, como ainda não concluímos o inquérito, ainda não podemos passar mais informações - justifica.

Teréu pediu para sair do isolamento dois dias antes de morrer

Rodrigo, além de ouvir mais seis pessoas (os três presos transferidos e os três agentes), pretende voltar a analisar as imagens gravadas pelas câmeras de segurança do refeitório.

Teréu foi morto no dia 7 de maio, durante o horário de almoço. De acordo com as investigações, cinco detentos do Pavilhão A tiveram envolvimento direto no crime. Nas imagens, é possível ver que os dois principais articuladores da execução foram Ubirajara da Silva Barbosa, o Bira, e Paulo Márcio Duarte da Silva, conhecido como Maradona.

Como traficantes passaram de amigos a rivais em Porto Alegre

Maradona, nas gravações, anda de um lado para outro do refeitório com o prato de comida na mão, enquanto Bira passa com uma sacola plástica até o fundo do refeitório. Ele volta até a porta e sinaliza para que a execução de Teréu, que recém havia sentado para se almoçar, seja concretizada. Três presos o imobilizaram pelo pescoço e o jogaram no chão. Depois disso, o sufocaram com a sacola plástica.


MAIS SOBRE

Últimas Notícias